Tudo ao vivo e a cores direto da Suprema Corte, ontem, durante a apreciação das liminares na Ação Penal 470, também conhecida por “mensalão”, em curso no STF, lá pelas tantas, em tema em que o Ministro Joaquim Barbosa se sentira atingido por ter sido rotulado como parcial nas alegações finais de um dos réus, aquele ministro afirmou que “havia má-fé” do causídico e um conluio que envolvia outras partes e até a defensoria pública da união, e que essa ameaça feita por uma “guilda profissional” se estendia ao Tribunal.
O Ministro Marco Aurélio disse
que ele não se sentira atacado pelas ofensas, ao que, de imediato, o ministro
relator afirmou que “Vossa Excelência talvez faça parte...”. Essa adjetivação, abafada pelo clamor de
várias vozes sobrepostas, parece não ter sido ouvida pelo Ministro Marco
Aurélio (que não é de deixar barato provocações), o que certamente levaria a
nova proposta de “duelo” entre os dois, como já ocorreu no passado.
Mas daqui, curioso como eu só, e
sem pudor de revelar minha ignorância, como não conhecia a pérola fui procurar saber
o que era “guilda”. O Aurélio Online
revelou: “GUILDA: 1. Na Idade Média,
organização de mercadores, de operários ou artistas ligados entre si por um
juramento de entreajuda e de defesa mútua (séculos XI-XIX). 2.
Associação privada, de interesse cultural.”
Está aí! Momentos culturais da Suprema Corte...
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