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Mostrando postagens de novembro, 2005
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AO JUIZ LIVINGSTON JOSÉ MACHADO? APLAUSOS! Por Paulo da Vida Athos Quando o Juiz Livingston José Machado, da Vara de Execuções Criminais de Contagem, em Minas Gerais , mandou libertar 16 presos da carceragem do 1º Distrito Policial da cidade, não fez mais que sua obrigação. Tinha o dever legal de assim agir e, se não o fizesse, estaria, ele sim, cometendo um crime em tese: o de prevaricação, que é retardar ou deixar de cumprir ato com relação ao qual tem o dever de ofício de fazer. Para ficar no mínimo. Sua ação: determinou a expedição de alvará de soltura para 16 presos da carceragem do 1º Distrito Policial da cidade. O local tem capacidade para oito pessoas, mas estava com 37. Todos eram condenados por assalto ou homicídio. Só mais não fez por ter sido impedido por determinação superior do Tribunal de Justiça mineiro. Não me espanta sua atitude: todos os presos deveriam ser libertados nas condições em que se encontravam, apinhados como gado e alimenta
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SEM CHANCE Por Paulo da Vida Athos A Vida é um milagre. O tempo, os dias, as horas, são milagres que não se repetem, que não voltam, nisso que é um milagre mutante, em eterna evolução. Ninguém pode ser feliz amanhã; muito menos ontem. Essa é a essência maior do milagre da Vida: um movimento contínuo onde as primaveras jamais se encontram, assim como o ontem nunca encontrará o amanhã, razão pela qual determina que esse milagre só pode ser vivido no hoje, no já, no olhar que liga a paisagem à alma, ou a outra alma no olhar do outro que está te olhando. Muitos não percebem e colocam sua felicidade no amanhã e ficam escravos da tristeza que espera um amanhã que jamais chegará. O amanhã quando chega, se torna hoje. O amanhã é sempre e apenas uma visão. Outros mais colocam sua felicidade no ontem, que a cada minuto passante fica mais distante deles vez que o tempo não anda para trás. O ontem é sempre uma lembrança do já vivido. Somos passageiros desse milagre. Emb
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NÃO QUERO ESSE AMANHÃ! por Paulo da Vida Athos. Todos querem o amanhã, almejam o amanhã, sonham com o amanhã. Na verdade, a maioria o anseia mais por temor à morte que por qualquer coisa razoavelmente aceitável ou tateável, nessa querência que beira a insanidade, que se debruça na insensatez ou no delírio dos alienados. Acumulam dinheiro, compram terras e casa, mais terras e casas que poderão ter como chão onde poderão caminhar ou tetos onde se abrigarão. Mas compram assim mesmo em nome da segurança, do amanhã. Fazem seguros vultuosos, adquirem planos para turbinar a bufunfa que embolsarão quando velhos, aplicam na bolsa, na poupança, do diabo a quatro, todos pensando no amanhã. Todos que podem, claro. Enquanto isso... No jornal de hoje vemos a europa em pé de guerra; os Estados Unidos, o oriente médio, a ásia e parte da áfrica, com os pés na guerra. No mundo, hoje, temos quase uma centena e meia de guerras declaradas. Paris, de cidade luz, tornou-se, de um momento para o outro: a cid