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Mostrando postagens de 2013

Que venha 2014!

Que venha 2014! E, Que nossos amores sejam ainda mais amorosos e que longe passem do desamor. Que nossos sonhos se materializem com a força de nossa luta ou de nossa fé, mas que se realizem; Que a humanidade tenha mais humanidade que humanos, e a justiça frequente mais as ruas que os salões. Que o mundo tenha paz, que não haja fome nem guerras, que os orçamentos militares sejam contingenciados para a demanda de alimento para os homens de boa vontade, e que sejamos todos de boa vontade. Que os sorrisos renasçam como as flores que enfeitam as manhãs de domingo, trazendo em cada um uma mensagem de gratidão à Vida. Que todos amemos a Vida. Que não exista órfão que não encontre pais, que não existam velhos pilhados pela solidão, que não habite em canto nenhum da terra um cão abandonado, um animal com fome ou explorado, e que todos eles tenham a liberdade do vôo do condor, mesmo que seja amputado. Que sejamos solidários uns com os outros, que a intolerância seja alijada

Ponte ditador Costa e Silva

O Congresso Nacional, aprovou quinta-feira, 21/11, o Projeto de Resolução 4/2013, que anula a sessão de 1964 na qual foi declarada vaga a Presidência da República, então ocupada por João Goulart (1919-1976). A sessão anulada, foi presidida pelo presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, tendo ocorrido "na madrugada de 1° para 2 de abril, quando Jango se encontrava no Rio Grande do Sul, e abriu caminho para a instalação do regime militar, que durou até 1985".  Segundo os autores do projeto, os senadores Simon e Randolfe Rodrigues "a declaração de vacância da Presidência foi inconstitucional, porque a perda do cargo só se daria em caso de viagem internacional sem autorização do Congresso, e o presidente João Goulart se encontrava em local conhecido e dentro do país". Quando findar esse processo legislativo, parte da história estará sendo retificada em nome da verdade.  Importante frisar que todos os presidentes militares que sucederam ao cargo após a sessão

De crianças, navegantes e mar

"Bom dia, venci!" Esse é o brado que sinto vontade de dar nesse momento, mas o que é vitória e o que é derrota no campo do tempo e da vida, se nascemos tendo no corpo escrito um endereço certo, chão? No que diz respeito a vida em si, quando é ela que está em jogo, o "máximo" que temos são vitórias em batalhas temporárias nas quais recuperamos um período ou prorrogamos o tempo que nos seria arreb atado. Parece pouco, mas não é; indague ao moribundo ou ao sentenciado a morte. O que tento dizer Dostoiévski deixou muito claro em sua obra "Recordação da Casa dos Mortos", quando relata sua condenação a morte por divulgar idéias revolucionárias em seus debates e o exato momento da execução da sentença, com o pelotão de fuzilamento em forma, no instante em que o comandante lhe dá os cinco minutos que pedira para refletir. Logo depois a sentença seria comutada, era uma farsa que ele desconhecia, e seria enviado para a Sibéria. Naquela hora em que soube que não

Torcer pelo Botafogo

Torcer pelo Botafogo é ser xiita, fundamentalista e apaixonado. É paixão que não morre. Não apenas as vitórias, ou os títulos conquistados (esse ano já ganhamos o Campeonato Carioca), mas até as derrotas fortalecem nosso amor pelo alvinegro de General Severiano.

Ideologia: ódio ao PT

Vez ou outra me vejo na necessidade de defender o PT em, como diria meu amigo Marcão, esgrima virtual. Duro é debater com pessoas que sequer ostentam sua preferência partidária, como se isso fosse uma doença contagiosa, como se tivessem vergonha de não serem petistas ou, pelo menos, de esquerda (invariavelmente são do PSDB ou da direita raivosa). Para mim muitas vezes é duro de aturar esse tipo de ideologia anônima ou simplesmente anti-petista. Mas apenas para não deixar o interlocutor sem resposta, o que seria falta de educação de minha parte vez que ele insiste com a vontade de argumentar e traz novos argumentos à conversa, dou prosseguimento. Algumas colocações até são compartilhadas por mim, principalmente as desairosas com relação ao PMDB, sobre Cabral e Paes, sobre alianças expúrias em nome da governabilidade, e o muito mais que poderia, já, ter sido feito. Não posso concordar com o que chamam de "política de assistencialismo" para o único programa feito e efetivament

Os médicos cubanos, a hipocrisia burguesa e a oposição

A oposição e as instituições representativas da categoria, são contra a vinda dos médicos estrangeiros, de qualquer nacionalidade ainda que a velha mídia os mencione apenas como "os médicos cubanos". A conduta daqueles que se opõem é censurável, em maior ou menor grau, em razão de seus interesses.  As corporações representativas da categoria, são contra,  e argumentam, para fundamentar essa posição, que eles "são despreparados", o que já restou desmentido. São preparados, não são recém formados, e guardam experiências de outras ações semelhantes em locais onde a miséria, ou a falta de profissionais do ramo, os levaram. Ridiculamente até os nomearam curandeiros, afirmando que os processarão por esse crime. A oposição fala em trabalho escravo e falta de transparência na contratação, enquanto aqui são a favor da terceirizaçào que solapa direitos dos trabalhadores em favor de quem bancou suas candidaturas, os empresários. Ambos estão na mesma trinchei

A direita, através da grande mídia, tenta cooptar os protestos

A grande mídia está tentando cooptar as manifestações.  Quando ouço Jabor se desculpar e elogiar, já acende em mim uma dupla luz vermelha ("cuidado", diz minha voz interior, " esse cara é o porta voz do que de pior existe para a democracia, a rede esgoto de televisão"); então observo a capa tendenciosa e subreptícia da Veja, como se ela desde sempre apoiasse as manifestações, somo aos elogios da Folha e do Estadão fechando o coro da mídia venal em favor dos Manifestos, justamente eles que semana passada exigiam gás lacrimogêneo, spray pimenta, borracha e chumbo, para essa mesma galera e que, ao longo da história recente, apoiaram a ditadura militar e apóiam tudo que é contra as aspirações das camadas mais desvalidas de nossa população. Minha voz interior não cala, "cuidado, a direita está armando um golpe através da única oposição as esquerdas no Brasil, a mídia; o movimento social está sem liderança efetiva e, como uma boiada, pode ser tangida pela tela da Re

Lugar de petista é do lado do povo

Leio críticas a alguns movimentos sociais. A máfia do Rio-Ônibus, a Fetransportes, assim como a máfia das construtoras e outros grupos semelhantes, são sócios e partícipes do governo estadual e municipal no Rio de Janeiro. Sócios-asseclas. Veja o envolvimento da Delta com os governos fluminense e carioca, veja como estão loteando o Rio de Janeiro. Nem o Maraca, mais, é nosso. Ora, se a máfia do transporte público está "fechada" com o governo do estado e com a prefeitura, o que mais pode fazer quem quer lutar, o povo? Se omitir como ocorreu durante os anos da ditadura, em que muitos se sacrificaram por milhões que se acovardaram? Ficar inerte como ficou nos últimos anos ou botar o bloco na rua? Tá, existe inexperiência nas manifestações, mas não vejo outro meio de adquirir essa experiência sem ir para as ruas, as ruas são os palanques do povo. O Movimento Passe Livre tem feito isso, e não apenas ele. Outros movimentos surgem e essa é uma tendência mundial. Apenas a juventude

Corpo de pobre não dá Ibope

Corpo de pobre não dá Ibope. Não dá para não perceber a diferença de tratamento que é dado pela mídia, entre a vítima rica e a vítima pobre.  Em manifesto interesse comercial, a grande mídia coloca luzes diferentes sobre cadáveres iguais.  Sim, iguais, pois se tem uma coisa que nivela todos nós, é a morte.   Se a vítima faz parte da classe média alta, dá para ver o cifrão no início de cada frase escrita, ou nos olhos dos apresentadores de nossos telejornais.  Não há interesse público norteando as redações, há interesse no público.  Saindo do costumeiro quadro de tratamento dado pela grande mídia quando a violência urbana faz uma vítima na classe média, constata-se que o mesmo tratamento é dado nas tragédias.   Se falo no caso Bateau Mouche IV, embarcação de turismo que naufragou na Baia de Guanabara em 31 de dezembro de 1988, todos que contavam com mais de 20 anos, naquela data, terá alguma lembrança sobre o caso.  Nem é para menos, durante décadas, enquanto não trans

Corpo de pobre não dá Ibope

Corpo de pobre não dá Ibope. Não dá para não perceber a diferença de tratamento que é dado pela mídia, entre a vítima rica e a vítima pobre.  Em manifesto interesse comercial, a grande mídia coloca luzes diferentes sobre cadáveres iguais.  Sim, iguais, pois se tem uma coisa que nivela todos nós, é a morte.   Se a vítima faz parte da classe média alta, dá para ver o cifrão no início de cada frase escrita, ou nos olhos dos apresentadores de nossos telejornais.  Não há interesse público norteando as redações, há interesse no público.  Saindo do costumeiro quadro de tratamento dado pela grande mídia quando a violência urbana faz uma vítima na classe média, constata-se que o mesmo tratamento é dado nas tragédias.   Se falo no caso Bateau Mouche IV, embarcação de turismo que naufragou na Baia de Guanabara em 31 de dezembro de 1988, todos que contavam com mais de 20 anos, naquela data, terá alguma lembrança sobre o caso.  Nem é para menos, durante décadas, enquanto não transito

Em solo onde jazem cadáveres de torturados e desaparecidos, só se colhe dor e vergonha.

Em solo onde jazem cadáveres de torturados e desaparecidos,  só se colhe dor e vergonha.

Diminuição da menoridade penal é cinismo

É engraçado.   Num país onde em pleno século XXI ainda se tortura e se mata oficialmente, como gritar por redução da menoridade penal?   Antes de qualquer coisa é preciso limpar dos quadros policiais bandidos que lá se encobrem para prática de seus crimes, e, para isso, a sociedade tem que se despir de seu cinismo e cobrar isso aos governos que elege. Se o governo não age, que se deponha o governo.   Mas que não se coloque mais essa conta na mesa dos miseráveis.