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Sonhos e recomeços.

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O ano finda e se desfaz no céu do tempo.   Vai e leva consigo todas as desesperanças que reinam sobre a terra, as dores que se abrigam no coração das gentes; a fome que ceifa vidas que mal começaram; as guerras e suas inexplicalidades; a intolerância que elimina não as diferenças, mas os diferentes; o desejo de posse que assassina. Que venha não apenas um ano novo; que venha diferente: - um ano em que   balas perdidas não encontrem no espaço a vida de ninguém; aliás, que elas sequer existam; - que o homem ame sua humanidade, e que queira mais ser do que ter, mais sorrir que ferir, mais amar que fazer chorar; - um ano sem guerras, onde imagens dilaceradas de crianças palestinas, sírias ou libanesas, criança qualquer de qualquer lugar da terra, invada nossas salas, no jornal televisivo do horário nobre, apontando nossa pequenez; - um novo ano em que os jovens, ricos ou pobres, negros ou brancos, vermelhos ou amarelos, possam andar pelas r