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Mostrando postagens de outubro, 2007
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CARTA A UM COMPANHEIRO DE TRINCHEIRA CARTA A UM COMPANHEIRO DE TRINCHEIRA Caro Ricardo Neves Gonlalez. Vim de ler seu post Estado Nazista , onde critica sua excelência, o digníssimo secretário de segurança do Rio de Janeiro por sua infeliz declaração que desmascarou o Estado. Sinto-me honrado por tê-lo nesse combate ao lado do bom senso, da ética e da Democracia. Intolero ditadura e ditadores, de maioria ou de minoria, e qualquer passo que conduza à beira desses abismos. Muitos morreram para que hoje pudéssemos votar ou dizer que o Presidente da República é um sábio ou uma besta, dependendo da posição crítica ou ideológica de cada um, ou do preconceito onde ele exista. Por essas razões, para mim não há diferença de pele, de crença, de opção sexual, de classe social, ou outra qualquer: muito menos, claro, econômica e social. O discurso da mídia, sempre fiel como um cão
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OPERAÇÃO NA FAVELA DA CORÉIA: MODELO LETAL OPERAÇÃO NA FAVELA DA CORÉIA: MODELO LETAL Por Paulo da Vida Athos. Quando o secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, em 17/10/2007, após o peração em favela que deixou um saldo de 12 mortos, entre eles um menino de 4 anos e um policial civil, e mais 5 policiais feridos, vem a público para afirmar que aquela foi uma “operação que será modelo para combater tráfico” e que a “reação (dos bandidos) não surpreende. Graças ao esforço e profissionalismo da inteligência temos conseguido fazer operações com planejamento. Mesmo assim, acontecem incidentes dolorosos como a gente não quer de forma alguma que ocorra” , creio que sua excelência julga a todos nós como idiotas, ou minimamente destituídos de um mínimo de raciocínio para não reconhecer essa política de segurança letal que está sendo aplicada nas favelas da cidade. Como resultado do “e
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TRANSGRESSOR TRANSGRESSOR Pronto! Sou isso mesmo. Aprendi com o tempo em exercício pleno e diplomei-me no texto “Subindo”, de Ana Guimarães, que li em seu blog “ O gozo da letra ”. Sou um transgressor! Passei a vida transgredindo. Pulava muros e desprezava cercas, moleque que fui e sou, que se plantassem ousadas entre mim e as mangueiras, jaqueiras, ou as águas azuis de alguma piscina que se oferecesse ao desfrute diante de meus olhos. Tendo o mar transbordando diante de mim que transbordo de amor ao mar, ainda assim a transgressão fazia de mim um penetra, um moleque atrevido, que também amante das proibidas águas doces, era nelas que mais me aprazia lavar o sal do corpo, a despeito da fúria que acendia na alma de seus senhores. Clubes, casas, embaixadas (meu bairro, Botafogo, no Rio de Janeiro, hospedava as mais bonitas e requintadas), nada escapava. Para falar a verdade inteira: