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Mostrando postagens de junho, 2008
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JULIANA LATINA DAVID (Ou: saudades de uma mochileira). Minha saudade te busca Em cada esquina de Montevidéu, Assim como andou se queimando, Na Cordilheira dos Andes A tua procura. Teimosa, buscou atenta Em cada rosa De cada casa rosada E em cada esquina florida Te encontrar e se tornou perdida. E para meu contragosto, Chorosa, minha alma egoísta Atravessou Buenos Aires, E todas as praças de maio, Pra tentar te encontrar nesse agosto. Meus olhos reclamam nostálgicos a imagem tua, Enquanto minha alma, nua, Mergulha no oceano imenso de tua ausência. Mas, demores o quanto puder! A Vida é uma imensa e maravilhosa aventura, E o tempo não torna jamais. O que torna são lembranças! Ninguém pode ser feliz em seu passado Nem em seu futuro. É no hoje! Belo, emocionante, Encantador e encantado! Sim, dileta amada... É no agora que bailam no éter A Paixão e a Alma apaixonada. Não antes. Jamais, depois. Os dias s
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De como sentir saudade... por Paulo da Vida Athos. Sim, a saudade é isso mesmo, essa presença da ausência de um lugar, de uma pessoa ou de um pedaço de nós que ficou no caminho. Um sentimento, uma sensação de alma, um perfume de lembrança que surge do nada, de uma esquina por onde não mais passamos ou um cheiro que a brisa trouxe. Quem tem saudade tem lembranças e quem tem lembranças tem recordações e quem tem recordações, é rico! Sinto carinho por todas as minhas saudades...
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TEMPO DE DESPERTAR Por Paulo da Vida Athos. A história de toda política de segurança da qual faz parte uma policia militarizada, é sempre uma estrondosa série de fracassos. Não se combate o crime com estratégia militar em uma cidade, impunemente. Ou ocorrerão os danos paralelos, no jargão militar, ou abuso contra o inimigo. Mas quando o inimigo fala a mesma língua e está sob a égide da mesma Constituição, como diria Juvenal Antena: -“muita calma nessa hora.” Wellington Gonzaga Costa, de 19 anos, Marcos Paulo da Silva, de 17, e David Wilson Florêncio da Silva, de 24, foram abordados por soldados do exército quando chegavam de uma festa, já próximos de sua casa, em uma favela no centro do Rio de Janeiro; discutiram com eles e foram encaminhados ao comandante do grupo militar que atua na região e, em seguida, conforme nota do Exército, liberados na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio. Menos de 36 horas depois, foram encontrados mortos no Aterro Sanitá