Iemanjá, Odoiá!
O mar de amar,
de puro Amor,
de minha mãe,
de meu louvor,
de Iemanjá.
Odoiá!
15 de Agosto também é Dia de Iemanjá!
A cada passo mais um passo se apresenta. O caminho não importa muito. O importante é caminhar. Mas será só isso mesmo? Não creio. Não para mim! Não para muitos! Podemos e devemos tornar o caminho mais limpo por onde passarmos. Como? Lutando com indignação contra os erros que encontramos por onde vamos... Paulo da Vida Athos é o pseudônimo de PRAD
Iemanjá, Odoiá!
O mar de amar,
de puro Amor,
de minha mãe,
de meu louvor,
de Iemanjá.
Odoiá!
15 de Agosto também é Dia de Iemanjá!
Prece para Obaluaê/Omulu
Pai, me curvo ao Seu amor, à
Sua proteção. Ao longo de minha jornada, Pai, quantas vezes, não fosse esse
amor imenso e profundo que me dedica, eu não estaria aqui.
E nessas vezes pude ver a
beleza de seu rosto, a luz de seu olhar, a força de Seu amor por mim, ao me
sentir abrigado sob o manto de palha da Costa que cobre Seu rosto amado.
Quantas vezes arrancou-me das mãos de Ikú, contrariando Olodumare, por achar que minha missão ainda não estava cumprida...
Foram muitas, e, sei, sempre por amor.
E hoje, em seu dia e dia em
que Àiyé estremeceu com meu vagido, há setenta anos, quero mais uma vez
agradecer toda proteção e todo o Amor que nunca me deixou faltar ao longo dessa
minha também já longa caminhada nessa dimensão.
Inimigos, não tenho, graças à
Sua divina proteção.
Energias negativas, físicas, mentais ou espirituais, nas poucas vezes me tocavam, num átimo de segundo você intervinha, me arrebatava, e me ocultava entre Suas sagradas palhas, para depois me devolver a Àiyé: mais forte, prudente e preparado.
Seu amor, Pai, me ensinou a amar, entender a dor e a alegria, a caminhar na luz sem temer as trevas, a dar ao outro apenas o que eu gostaria de receber.
Pai, nesse seu Dia, só posso dizer: obrigado!
Obrigado por ter me guiado até aqui, pois sem seu Amor e sua Sabedoria, há muito já estaria em Orum.
Obrigado por tanto Amor!
Atotô, Obaluaê! Atotô, meu Pai!
David de Oxóssi (P.R.A.D)
Rio de Janeiro, 16 de agosto
de 2020.
Carta a um(a) desconhecido(a). Encontrei esse pequeno texto sem autoria: "Tem uma parte minha que ninguém vê. Feita de silêncio. memóri...