A cada passo mais um passo se apresenta. O caminho não importa muito. O importante é caminhar. Mas será só isso mesmo? Não creio. Não para mim! Não para muitos! Podemos e devemos tornar o caminho mais limpo por onde passarmos. Como? Lutando com indignação contra os erros que encontramos por onde vamos... Paulo da Vida Athos é o pseudônimo de PRAD
terça-feira, dezembro 20, 2011
terça-feira, maio 31, 2011
Carta a um amigo
Caro amigo,
Li o que você escreveu. Creio que estão fazendo tempestade em um copo d’água. Mesmo assim delinearei o que, creio, deve ser o tom dado no tratamento desse assunto entre vocês.
Se parar para analisar, vocês passaram a viver uma guerra, um litígio, em razão de uma situação que deve ter se desenvolvido a partir de contextos anteriores, já que não reputo como importantes, a esse ponto de ebulição, os argumentos expendidos por cada um até aqui. O que ganham os dois com isso? Nada. Apenas aborrecimento, que não leva a coisa alguma que não seja a ele mesmo.
Olha meu irmão, a Vida me ensinou que existem várias formas de lidarmos com uma mesma situação. E a melhor delas, pelo menos para mim, é olhar o outro como alguém de bem, que pode ou não ter cometido um erro, mas que não foi de forma dolosa, não foi com o ‘conhecimento e a vontade de causar um mal’.
Gosto de julgar os outros como gostaria de ser julgado. E sempre prefiro ser julgado, quando erro, como alguém que errou, mas que pode e quer acertar. E isso de tentar conduzir o outro ao que consideramos o ‘certo’ (e, às vezes, até podemos estar errados), deve trilhar o caminho sábio do entendimento, do saber ouvir e falar no momento certo, com a pessoa certa, na hora exata.
Aliás, se desde o início vocês dois – e apenas os dois – tivessem se sentado à mesa, cada um ouvindo e deixando o outro argumentar, veriam na verdade que cada um tem seu quinhão de razão, pois a certeza absoluta tem sempre algo de divino ou de arrogante, de tal modo que, por sermos humanos, a parte que toca a divindade raramente está ao nosso lado quando defendemos nossa ‘verdade’.
Há uma verdade: a Vida. E uma certeza: a Morte.
O caminho que trilhamos entre essas duas damas no salão do Tempo é que vai definir a música predominante na trilha sonora de nossa existência: pode ser um hino marcial ou um tango fantástico, como o que o personagem de Al Pacino dançou no filme ‘Perfume de Mulher’. O que é melhor para você?
Estamos num ponto do salão que mencionei acima, em que não nos é permitido perder tempo com bobagens, enquanto a música toca.
Devemos pegar a dama atual e bailar com ela cada segundo como se fosse o último, e fazer isso com alegria e despudor de ser feliz, de amar o vento, de sentir o perfume da brisa, de se encantar com o por do sol ou com a musicalidade de uma poesia. Aliás, sem ter medo de dizer que ama poesia...
Sim! Devemos pegar essa dama, e aproveitar seu calor e perfume, e o carinho que nos deu e nos dá, ao longo de toda a música, de preferência um tango.
Para que então, sorrindo, sejamos entregues, por ela, para dançar nossa última valsa com nosso derradeiro par...
Entre um momento e outro, não percamosr tempo com bobagens.
Grande abraço!
Paulo da Vida Athos.
Ps. Abaixo a cena que referi de Al Pacino em Perfume de Mulher. Clique e veja. Vale a pena.
segunda-feira, maio 02, 2011
Osama ou Barack: não aplaudo assassinos.
Osama ou Barack: não aplaudo assassinos.
A grande ilusão contida no anúncio da morte de Osama Bin Laden é justamente querer nos fazer acreditar que Osama Bin Laden está morto. Não está.
Em análise açodada sobre essas palavras alguns concluirão que sou apenas “mais um simpatizante de terroristas” e, ao fim, asseverarão que falo assim porque um filho meu não estava em uma das torres do World Trade Center naquele 11 de setembro de 2001, quando foram alvo de ataques suicidas coordenados pela Al-Qaeda (A Base) provocando a morte de 2.996 pessoas (computo nesse número os terroristas).
Não estou feliz com a morte de Bin Laden, assim como não fiquei feliz com a morte das vítimas daquele atentado ou com a morte das 1330 pessoas que foram assassinadas na Faixa de Gaza, dentre elas 437 crianças, em apenas 22 dias, durante a ofensiva israelense que marcou o início do ano de 2009. Não houve alegria em meu coração em nenhuma dessas mortes. Não aplaudo assassinos...
Comparo, sem qualquer problema de consciência, aqueles que mataram Bin Laden e aqueles que ordenaram sua execução, ao próprio Bin Laden.
Qual a diferença? São todos assassinos.
Não vejo diferença alguma entre o “ditador” líbio Muamar Kadafi e o “presidente” sírio Bashar al Assad. Ambos são assassinos.
Na Síria do “presidente” Assad (no poder a onze 11 anos desde que assumiu o lugar de seu pai Hafez al-Assad que esteve no poder por 30 anos), já se “comemora” meio milhar de cadáveres. Agora mesmo a televisão "Al Jazeera" denunciou o desaparecimento na Síria da jornalista Dorothy Parvaz. No entanto, a OTAN nada faz contra aquele que pratica os mesmos atos que Kadafi.
O que ocorre na verdade é que a Síria é governada há 41 anos por uma ditadura familiar, sustentada por um movimento nacionalista (leia-se nazista), que a partir de um determinado momento histórico vendeu-se ao imperialismo. Jamais foi uma democracia e sim uma mal disfarçada ditadura. Ditadura perversa, que em 1982, reprimiu duramente a mobilização popular contra si, enterrando-a sob 25 a 30 mil cadáveres. Um crime contra a humanidade.
Barack Obama, Nicolas Sarkozy, o pedófilo Silvio Berlusconi e David Cameron, têm interesse no petróleo na Líbia, país que exporta grande volume de petróleo para a Europa. Junte a essa equação a crise financeira que (ainda) vivem a Europa e os EUA e teremos uma visão do que move os Estados-Terroristas que eles representam.
Uma guerrinha faz um enorme bem à saúde financeira dos vitoriosos, e todos sabemos disso.
Por isso a OTAN e os EEUU se calam e nada fazem. Não falam em intervenção ou “ajuda humanitária” ao povo sírio, como a que estão ofertando ao povo líbio, através de bombardeios sobre Trípoli. Por exemplo: ainda não se passaram três dias do assassinato de um filho e três netos de Kadafi, que escapou ileso, cometido impunemente pelas forças da OTAN, que não tinha e não tem autorização da ONU para praticar assassinato premeditado contra quem quer que seja. Mas fizeram ataques sobre a residência assassinando as crianças e o pai.
Um porta-voz inglês desmentiu a morte das crianças e foi desmentido posteriormente pelo bispo de Trípoli, Giovanni Martinelli: “-Confirmo a morte do filho do rais". O bispo, que mora na Líbia há mais de três décadas acrescentou: "Peço respeito pela dor de um pai que perde o filho. É um gesto de humanidade".
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, nada quis falar sobre o assunto e saiu com a seguinte pérola: “-A ação da Otan na Líbia não tem como alvo indivíduos em particular".
Como não tem, cara-pálida? O mundo inteiro está vendo que vocês se deram licença para matar.
Voltando a história, isso que aconteceu e acontece hoje na Líbia é o que há décadas acontece na Faixa de Gaza. Ou não é isso que Israel faz com os palestinos, dia após dia, ano após ano, ao longo de décadas?
Israel e Estados Unidos são estados-terroristas governados por assassinos. São fortes e poderosos, militar e tecnologicamente. Hoje, o grande brinquedo deles são os aviões não tripulados de alta precisão destrutiva e poder letal.
Então, você, palestino, você, árabe, muçulmano ou não, vê seus filhos, seus pais e amigos, sendo assassinados dia após dia, um após outro, até que um dia sua solidão seja dividida apenas com seu ódio, o que o manterá vivo? Que chama o levará avante? Vai se tornar o que?
Sem dúvida, um assassino como eles, um assassino como Osama Bin Laden se transformou, um assassino como são Barack Obama, Sarkozy, Berlusconi, Cameron e Benjamin Netanyahu.
Não o aplaudirei. Como disse no início, não aplaudo assassinos.
Mas vou entender você...
Paulo da Vida Athos.
Quadro Crianças com fome, Portinari.
segunda-feira, abril 25, 2011
sábado, abril 09, 2011
quinta-feira, abril 07, 2011
quinta-feira, março 31, 2011
EUA, um país mercenário
Histórico de um país que sente prazer na guerra.
(Paulo da Vida Athos)
sexta-feira, março 11, 2011
Não tem o que falar? Fica calado...
Não tem o que falar? Fica calado...
Temos dois olhos, temos dois ouvidos e somente uma boca.
Não foi a toa que viemos ao mundo assim.
Isso quer dizer que devemos ver tudo que pudermos, ouvir tudo que for possível e, nesse aprendizado, concluir que devemos falar muito pouco.
E mais...
Ao falarmos com essa nossa única boca, que usemos milhões de neurônios e, com eles, analisemos cada palavra e se merece ou não ser pronunciada; se é para o bem e para o engrandecimento de nós, de nossa alma e da humanidade.
Se a resposta não for claramente nesse sentido, se for para falar bobagens, melhor se deitar no leito do silêncio por toda a nossa efemeridade, e esperar a passagem de nosso tempo.
O silêncio faz bem, quando não se sabe pensar...
Paulo da Vida Athos.
segunda-feira, março 07, 2011
Juntos
Juntos
Juntos
Somos apenas uma gota,
mas juntos,
formamos uma grande chuva
que, ao cair,
transforma terras,
sonhos,
e alimenta mares.
Sozinhos,
nada podemos...
Ou podemos
muito pouco
o que não deixa de ser
melhor que nada.
Por isso,
peço à Vida que caminhe com a Luz
em nossos caminhos.
E que,
em cada esquina
do Tempo,
conspiremos
paz!
terça-feira, março 01, 2011
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
Precisa-se...
"Precisa-se de pessoas com coragem,
sensibilidade,
senso de Justiça,
com capacidade para de se indignar diante da covardia,
que amem a Vida,
prefiram a Democracia no lugar da das ditaduras,
e se somem a força do Direito
e não ao direito da força,
para fazer parte dessa corrente contra as milícias no Brasil,
até que um dia fiquemos livres de todas elas.
Precisa-se de pessoas assim... como você!"
Paulo da Vida Athos
(Clique aqui e participe do MOVIMENTO CONTRA AS MILÍCIAS NO BRASIL)
sábado, janeiro 08, 2011
LABORATÓRIO ASTRAZENECA RETIRA SPLENDIL DO MERCADO
Já sem o genérico Felodipino, o Laboratório ASTRAZENECA DO BRASIL LTDA retira o SPLENDIL do mercado sem explicações: um crime contra a saúde pública!
Ps.: Algum tempo depois o abastecimento do Splendil foi normalizado, muuuito mais caro! Essa foi a estratégia: retiraram o genérico, retiraram o Splendil, aumentaram absurdamente o preço e pronto!
Cadeia neles!
It was not an act of war in Lebanon
It was not an act of war in Lebanon. It was not an act of war, it was a terrorist act, a terrorist action that Israel carried out against Le...
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A preocupação nunca foi com os reféns, tampouco com o Hamas. O objetivo é o apagamento de um povo e sua cultura. O móvel, a terra. Ao colo...
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Entrega incondicional Ter teu corpo assim entregue, lânguido e incendiado por meus toques. Alvo como areias de praia, como emprenhado por...