sexta-feira, setembro 03, 2010

Vazamento da Receita, o novo golpe do “Dossiê Tucano” reeditado pela oposição



















Vazamento da Receita, o novo golpe do “Dossiê Tucano” reeditado pela
oposição


Por Paulo da Vida Athos.


O filme se repete. Com algumas variantes, mas revelando a reconhecida incapacidade crônica da direita em criar fatos em época eleitoral, tentam enfiar Lula e seu governo popular no novo golpe midiático que chamam de “vazamento de dados sigilosos de integrantes do PSDB e de Verônica Serra, filha do candidato tucano à Presidência, José Serra.”

Nada mais rançoso e cretino.

Relembro 2006, quando, em uma sucessão de escândalos veiculados pela mídia ao apagar das luzes em setembro daquele ano, um ministro do Supremo Tribunal Federal, se referindo a escutas criminosas em telefones daquela egrégia Corte, disse que “os fatos são graves e eventualmente poderiam até impugnar a candidatura ou a posse de Lula”.

Segundo as prensas, rádios, e emissoras de TV, por outra vertente, o PT teria comprado por cerca de 2 milhões de reais uma série de documentos falsos para forjar acusações contra os candidatos Alckmin (candidato à presidência) e José Serra (candidato ao governo de São Paulo), ambos do PSDB.

Era uma acusação em cima da outra, ora contra Lula, ora contra o PT, e, enquanto tentavam empurrar o escândalo do mensalão na conta de Lula, pesquisas do Ibope e Datafolha demonstravam que a crise do chamado dossiê antitucano (que na verdade só prejudicariam a campanha vencedora de Lula), não colou no presidente. No final de setembro as duas pesquisas mostravam Lula no mesmo patamar para intenções de votos – 48% no Ibope e 49% segundo o Datafolha; e Geraldo Alckmin com 32% no Ibope e 33% no Datafolha. Assim, Lula venceria no primeiro turno, sem maiores dificuldades. Em nenhuma das pesquisas Lula perdeu eleitor. A mídia não conseguiu. Lula não ganhou no primeiro turno, foi esse o único resultado prático daquele golpe midiático: mas foi eleito no segundo turno.

Com o despudor de sempre, e mais uma vez sem o menor constrangimento, a oposição, leia-se DEM (ex-PFL) e PSDB, e a mídia, estão de braços dados na nave da História. Ou seria, a mídia, ela mesma a oposição, e a oposição apenas massa de manobra que depois será descartada pelos senhores do capital? Nesse ponto já até ouço os patrulheiros ideológicos que se revelaram “quinta-coluna” e esqueceram o passado, tipo Arnaldo Jabour, Serra, etc., que há tempos andam em xodó, bramindo em fúria que ”esse negócio de falar mal do capitalismo é coisa de comunista e comunismo não existe mais”.

Pode ser que, para a maioria, o comunismo não exista mais, já que derrubaram o muro de Berlim e o muro é quem era comunista (contra a ignorância não há argumentos). Mas que o capital está aí, está, selvagem como sempre e mais despudorado que nunca, não há quem me convença ao contrário.

Nem a mim, nem ao povo que não é bobo e tem memória, e, se não se lembra dos anos de chumbo (já que a mídia fez bem se papel de ocultar as atrocidades cometidas contra ele), não esqueceu dos anos de fome, coisa que antes do governo popular de Lula, grassava no solo dessa pátria mãe gentil. Hoje, a classe C no Brasil, que historicamente vivia de forma sub-humana, que só tinha visibilidade em ano eleitoral, passou a ser chamada de “a nova classe média” e responde “por cerca de 43% do potencial de consumo nacional”. Essa gente, meu caro, essa gente brasileira que hoje participa e se informa sem o monopólio do Partido da Mídia Golpista, a verdadeira oposição a Lula, não vai ser levada no gogó...

Essa gente está frequentando a universidade através de seus filhos, tem emprego com carteira assinada (foram mais de 13 milhões de postos de trabalho em sete anos), a maioria tem casa própria, e ninguém está passando fome como era comum antes de Lula. Sim, existem dois “brasis”, meu caro, um antes, e outro depois de Lula. E isso, não tem volta.

A quem interessa um dossiê? A Dilma não, pois está disparada na frente de Sera. Não somos imbecis! Não vai ser um repeteco de dossiê cretino que vai derrubar Dilma Rouseft, a candidata de Lula e do povo.

É pouco, muito pouco.

Não conseguiriam, nem mesmo reeditando novo golpe sujo como o de 64, que parece ter ainda muitas viúvas o pranteando.

Como disse em 2006, e repito agora diante da mesma cena histórica do desespero oposicionista, derrubar Lula ou Dilma, senhores:

- “Nem com canhões!

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