domingo, outubro 31, 2010

LUTAR FOI PRECISO!


Companheiros e companheiras de tantas batalhas, boa noite nessa noite de 31 de outubro de 2010, quando, às 20:07hhmm, Dilma Rousseff foi declarada Presidente da República.

Ao longo da campanha, tanto no primeiro, quanto no segundo turno, tivemos que lutar incessantemente e incansavelmente contra a mídia que sempre foi a verdadeira e única oposição ao Governo Popular de Lula, que ao longo dos anos de seu governo sempre contra ele a mídia pregou o golpismo e, nas eleições, a distorção da verdade. Esse termo usado para denunciar tal movimento midiático conhecido por PIG (Partido da Imprensa Golpista), foi criado por nós, internautas, por nós sempre atentos.

Fazem parte do PIG, entre outros, a Veja, a Organização GLOBO, a Folha, etc., que são veículos que pertencem ao poder e que, se no passado apoiou o golpe militar e a ditadura que o precedeu, hoje quer ela mesma ser a golpista contra o povo brasileiro, boicotando a DEMOCRACIA, por quem tantos foram torturados ou perderam a vida.

Em 2006 escrevi Lutar é Preciso, já que deveríamos lutar, sempre, em defesa da Democracia. Lutamos e vencemos. Ontem e, agora, hoje.

Por essa razão reproduzo aqui o que escrevi naqueles idos. Por ser a verdade. Por ser atual...


LUTAR É PRECISO!


(Paulo da Vida Athos)

Tenho ganas de arrancar desesperanças,

De erguer as cabeças baixas que por mim vejo passar,

De erguer os punhos dos braços inertes pelos quais cruzo

Nas ruas e nas calçadas da cidade em seu leito de medo.


Medo é morte prematura!

Morrem os sonhos e as esperanças,

Morre o brilho no olhar e o ideal,

Morre a vontade! A vontade não pode morrer!

A vontade é vento sudoeste,

Que se não afunda a nau, faz chegar depressa!


Que afunde a nau, pois que afunde! Pouco importa!

O poeta disse apenas que navegar é preciso:

Não disse o quanto nem para onde!


Esse povo é minha nau e a vida o mar.

É preciso que navegue que não caia na calmaria,

Do se deixar ficar, indolente e quedo, imerso em medo,

Pois a história passa

E o mar de hoje é oceano do eterno.


Singremo-lo, portanto!

Despojados, despertos, diversos do que fomos

Se mudar também for preciso...


Mas que não se arrastem os mastros mestres

De nossos braços!

Eles sustentam o velame da embarcação que somos:

Nossa alma!


E nossa alma precisa de vento,

Como nós precisamos da vida,

O prisioneiro, da liberdade,

E a Democracia, de nós!

sexta-feira, setembro 10, 2010

Carta a duas guerreiras















Carta a duas guerreiras


Fernanda Tardim e Gilda Arantes, boa tarde


... e a tarde é bela e boa nesse momento de céu azul no Rio de Janeiro, que ficou ainda melhor e mais bela para mim, ao ler as palavras amigas com que me brindaram.

Como não me envaidecer diante de elogios de duas bravas guerreiras, combativas pela gente brasileira e dedicadas de corpo e alma a essa luta fantástica de não permitir com que o homem se desumanize, nem se sinta na solidão dos abandonados, dos sem voz?

Confesso que peco esse pecado, que não sei se venial ou mortal, me deliciando por alguns momentos na crença passageira de que sou tudo isso que me brindam com suas palavras. Mas é por um átimo. Apenas.

Logo minha alma se alerta de que somos, eu e ela, um reflexo de pessoas como vocês, com quem fui aprendendo ao longo da vida, ao longo de décadas de uma forma mais coloquial e, na última década e meia, também virtualmente.

Somos de um tempo mais lento, em que se escrevia cartas ou se confabulava pelos desvãos das noites ou das madrugadas, das tardes ou das manhãs ensolaradas, no becos ou nos botecos, no campus, nos campos, e nas ruas das cidades, de coisas ditas assim com mais sussurros do que bilhetes, onde a pressa de se chegar à praia cedeu lugar à presa de liberdade, de democracia, de justiça legal e social.

Muito foi feito. Muito mais ainda está por fazer. Abalamos pela raiz um parasita que queria matar uma árvore chamada Brasil: ela e seus frutos, sua gente, seu povo. Em lugar do parasita plantamos uma mudinha novinha em folha, de Democracia, que deu sua primeira flor em 1988, através do fruto da Constituinte, um fruto que virou sementeira.

Essas sementes, tal como uma passagem literária milenar e conhecida, foram e estão sendo lançadas pelos quatro cantos desses brasis; algumas caem em terreno fértil, outras nas areias ou nos rochedos, e essas últimas estão à espera de um vento forte ou o bico de uma ave, para serem levadas também a solo fértil, já que são sementes que não morrem. Apenas estão à espera...

A Democracia foi plantada, e é adubada e regada com o sangue e a esperança de milhões de jardineiros. Nós, os que vivem no Brasil, brasileiros ou não, que por ela se deram e se dão, nessa doação do ser, nessa doação do amor.

Vocês são jardineiras, com quem também fui e vou aprendendo. Sempre temos algo a aprender e algo a ensinar. Sempre.

Hoje a Democracia é árvore mais madura, mas seus frutos ainda não chegaram a todos, livres ou prisioneiros, sãos ou doentes, ilustrados ou analfabetos, e aí reside nossa vocação, nosso ideal e nossa missão.

E para tanto, é necessário ficar de olhos muito bem abertos, com a atenção dos convictos aos sons que surgem das ruas.

Para que não tentem outro golpe que venha a solapar o povo.

Ou se tentaram, como sempre tentam nesses tempos da grande festa democrática, a Eleição, possam ouvir em bom tom, dos ecos vindos de Espanha:

“ - No pasarán!”

Paulo da Vida Athos

Rio de Janeiro, 10 de setembro de 2010, 14:55h.

domingo, setembro 05, 2010

Golpe sempre foi coisa de tucano







Vazamento na Receita Federal, mais um golpe tucano

Por Paulo da Vida Athos.

Contra fatos, não há argumentos. Depois de implementar mais um golpe contra o governo popular de Lula, que tem em Dilma Rousseff sua continuidade, a oposição, apoiada na mídia golpista, leva mais um passa fora do povo: Dilma seria eleita hoje, no primeiro turno. E com 56% dos votos válidos.


Se falo do golpe midiático é em forma de desabafo, vez que, sei, esse trem impulsionado por milhões de brasileiros que foram e são os beneficiários do governo Lula, não tem como ser parado. Desde o primeiro grito, lá atrás no tempo, afirmando que o “povo não é bobo” e “abaixo a Rede Globo”, o povo amadureceu, meu caro.

A mídia sempre esteve onde o povo não está, essa é a verdade, por isso e cada vez mais é desmascarada e cai feio do cavalo.

Apoiada pela mídia – que é de fato a verdadeira oposição à Lula - PSDB, DEM e outros partidos que se viram órfãos das tetas da viúva, ao longo dos últimos anos criaram pelo menos uma CPI por mês e pelo menos uma a cada período era transformada em palco e palanque político contra o governo popular de Lula. Então, nesses circos pra lá de manjados, desferiam toda a sorte de ataques contra Lula, em um rosário de ofensas e impropérios, injúria, calúnia e difamação, que iam sendo repetidas como um disco aranhado, uma após outra, mas sem encontrar eco no povo.

Desavergonhadamente falaram até em impeachment, sem medir as consequências do absurdo. Ao longo do governo Lula, essa foi a tônica: criação de CPI e de factoides. Só para relembrar, citarei algumas: CPI da Petrobrás, do Mensalão, do MST, dos Correios, dos Sanguessugas, e por aí vai...

Quanto aos factoides, também não foram poucos. O penúltimo foi o do “Dossiê Tucano”, em 2006, quando Lula seria reeleito no primeiro turno, com folga, mas o tal dossiê jogou para o segundo turno a vitória do povo contra a mídia, e Lula foi reeleito. Agora temos o da “quebra do sigilo fiscal filha do Serra”. Existe um elo que liga esses dois factoides: ambos foram criados exatamente no momento em que a vitória do povo brasileiro se apresenta acachapante. Em 2006 com Lula, hoje, com Dilma.

Independente de tudo isso, a cada pesquisa nos últimos sete anos a aprovação ao governo apenas foi aumentando. Dia após dia, CPI após CPI, e, quanto mais apanhava, mais o governo Lula era apoiado pelo povo. Após cada ataque desesperado da mídia golpista e de políticos idem, Lula saia fortalecido.

A coisa funciona mais ou menos assim: a revista Veja, assim como o jornal O Globo e os grupos Estadão e Folha, dão pontapé inicial. Depois a Rede Globo, a vagaba platinada que foi muito bem recompensada para apoiar os anos mais tristes de nossa história civil, repercute a notícia através de seus telejornais. A partir disso recebe o apoio da Band, Record e outras, que fazem parte da mesma quadrilha que visa roubar do povo seu direito de eleger democraticamente o presidente da República. Creio que existe uma CPI que deve ser feita: a CPI das CPIs e investigar esse bando. A CPI da Veja, da Rede Globo, da Band, da Record... Adoraria vê-los desmascarados!

Lembro em 2005 quando a Veja alardeava que Lula perdera 20 milhões de eleitores, com “base em cálculos feitos” após uma pesquisa do IBOPE e que Serra seria eleito já no primeiro turno. Estavam na verdade já preparando o tal “Dossiê Tucano”, que diriam ter sido feito pelo PT para prejudicar a campanha de Lula. Ou seja, a tal golpe contra Lula já estava previsto um ano antes.

Na verdade, quem está à frente das pesquisas, como acontecia com Lula em 2006 e acontece agora com Dilma, não interessa qualquer escândalo. Um possível vazamento de sigilo fiscal de parente de Serra, nessa altura do jogo, a quem interessaria? A resposta é tão óbvia que apenas demonstra que Serra está muito mal assessorado. Um escândalo desses somente beneficiaria a campanha de Serra, jamais a de Dilma. Dilma está muito à frente de Serra, segundo as últimas pesquisas feitas. Logo, o tal vazamento de dados na Receita Federal, é coisa de tucano, e de tucano, além de criminoso, burro.

Isso dá nojo, meu caro. Desprezo ditadores e ditaduras, golpes e golpistas, de esquerda ou de direita, pois amo a liberdade e a Democracia que, por pior que seja, é sempre melhor que a melhor das ditaduras. Não há ditadura boa. Não há golpista de boa fé que atue contra o estado democrático de direito.

Penso nesse ponto como Dallari: “A preocupação primordial foi sempre a participação do povo na organização do estado, na formação e na atuação do governo, por se considerar implícito que o povo, expressando livremente sua vontade soberana, saberá resguardar a liberdade e a igualdade” (DALLARI, Dalmo de Abreu, Elementos de Teoria Geral do Estado. 20.ª ed. São Paulo, Saraiva, 1998. p.151).

Qualquer coisa que atente contra isso, é golpe. Factoide é propaganda política mal intencionada para manipular a opinião pública através da mídia, e isso é golpe.

E golpe, meu caro, sempre foi coisa de tucano.

sexta-feira, setembro 03, 2010

Vazamento da Receita, o novo golpe do “Dossiê Tucano” reeditado pela oposição



















Vazamento da Receita, o novo golpe do “Dossiê Tucano” reeditado pela
oposição


Por Paulo da Vida Athos.


O filme se repete. Com algumas variantes, mas revelando a reconhecida incapacidade crônica da direita em criar fatos em época eleitoral, tentam enfiar Lula e seu governo popular no novo golpe midiático que chamam de “vazamento de dados sigilosos de integrantes do PSDB e de Verônica Serra, filha do candidato tucano à Presidência, José Serra.”

Nada mais rançoso e cretino.

Relembro 2006, quando, em uma sucessão de escândalos veiculados pela mídia ao apagar das luzes em setembro daquele ano, um ministro do Supremo Tribunal Federal, se referindo a escutas criminosas em telefones daquela egrégia Corte, disse que “os fatos são graves e eventualmente poderiam até impugnar a candidatura ou a posse de Lula”.

Segundo as prensas, rádios, e emissoras de TV, por outra vertente, o PT teria comprado por cerca de 2 milhões de reais uma série de documentos falsos para forjar acusações contra os candidatos Alckmin (candidato à presidência) e José Serra (candidato ao governo de São Paulo), ambos do PSDB.

Era uma acusação em cima da outra, ora contra Lula, ora contra o PT, e, enquanto tentavam empurrar o escândalo do mensalão na conta de Lula, pesquisas do Ibope e Datafolha demonstravam que a crise do chamado dossiê antitucano (que na verdade só prejudicariam a campanha vencedora de Lula), não colou no presidente. No final de setembro as duas pesquisas mostravam Lula no mesmo patamar para intenções de votos – 48% no Ibope e 49% segundo o Datafolha; e Geraldo Alckmin com 32% no Ibope e 33% no Datafolha. Assim, Lula venceria no primeiro turno, sem maiores dificuldades. Em nenhuma das pesquisas Lula perdeu eleitor. A mídia não conseguiu. Lula não ganhou no primeiro turno, foi esse o único resultado prático daquele golpe midiático: mas foi eleito no segundo turno.

Com o despudor de sempre, e mais uma vez sem o menor constrangimento, a oposição, leia-se DEM (ex-PFL) e PSDB, e a mídia, estão de braços dados na nave da História. Ou seria, a mídia, ela mesma a oposição, e a oposição apenas massa de manobra que depois será descartada pelos senhores do capital? Nesse ponto já até ouço os patrulheiros ideológicos que se revelaram “quinta-coluna” e esqueceram o passado, tipo Arnaldo Jabour, Serra, etc., que há tempos andam em xodó, bramindo em fúria que ”esse negócio de falar mal do capitalismo é coisa de comunista e comunismo não existe mais”.

Pode ser que, para a maioria, o comunismo não exista mais, já que derrubaram o muro de Berlim e o muro é quem era comunista (contra a ignorância não há argumentos). Mas que o capital está aí, está, selvagem como sempre e mais despudorado que nunca, não há quem me convença ao contrário.

Nem a mim, nem ao povo que não é bobo e tem memória, e, se não se lembra dos anos de chumbo (já que a mídia fez bem se papel de ocultar as atrocidades cometidas contra ele), não esqueceu dos anos de fome, coisa que antes do governo popular de Lula, grassava no solo dessa pátria mãe gentil. Hoje, a classe C no Brasil, que historicamente vivia de forma sub-humana, que só tinha visibilidade em ano eleitoral, passou a ser chamada de “a nova classe média” e responde “por cerca de 43% do potencial de consumo nacional”. Essa gente, meu caro, essa gente brasileira que hoje participa e se informa sem o monopólio do Partido da Mídia Golpista, a verdadeira oposição a Lula, não vai ser levada no gogó...

Essa gente está frequentando a universidade através de seus filhos, tem emprego com carteira assinada (foram mais de 13 milhões de postos de trabalho em sete anos), a maioria tem casa própria, e ninguém está passando fome como era comum antes de Lula. Sim, existem dois “brasis”, meu caro, um antes, e outro depois de Lula. E isso, não tem volta.

A quem interessa um dossiê? A Dilma não, pois está disparada na frente de Sera. Não somos imbecis! Não vai ser um repeteco de dossiê cretino que vai derrubar Dilma Rouseft, a candidata de Lula e do povo.

É pouco, muito pouco.

Não conseguiriam, nem mesmo reeditando novo golpe sujo como o de 64, que parece ter ainda muitas viúvas o pranteando.

Como disse em 2006, e repito agora diante da mesma cena histórica do desespero oposicionista, derrubar Lula ou Dilma, senhores:

- “Nem com canhões!

sexta-feira, agosto 27, 2010

Ajuda Humanitária, Gaza, nordeste, PIG* e propaganda cretina para tentar o impossível: derrubar Dilma.

Ajuda Humanitária, Gaza, nordeste, PIG* e propaganda cretina para tentar o impossível: derrubar Dilma.



















Ajuda Humanitária, Gaza, nordeste, PIG* e propaganda cretina para tentar o impossível: derrubar Dilma.



Por Paulo da Vida Athos.


Ando pra lá de saco-cheio com os imbecis de plantão que vão distorcendo os fatos para tentarem algum bônus eleitoral, algum voto incauto, como se o povo brasileiro não tivesse maturidade suficiente, e inteligência idem, para escolher quem será o próximo a presidir a República.

A última imbecilidade que criaram, que sujou minha caixa postal, foi sobre a LEI 12.292/2010 (LEI ORDINÁRIA) de 20/07/2010, através da qual o Brasil concedeu ajuda humanitária ao povo da Faixa de Gaza, que, sistematicamente, vem sendo exterminado pela política nazista aplicada pelo estado de Israel, que tanto pranteia o holocausto contra o povo judeu, mas não hesita em fazer o mesmo com os palestinos.

No bojo do lixo que enviam, misturam fatos e distorcem a verdade, e afirmam que enquanto o Brasil ajuda o povo palestino, “os brasileiros do nordeste sofrem horrores com a maior enchente já ocorrida com inúmeras mortes, lares destruídos, milhares de crianças passando fome e sede, sem ajuda do governo federal”.

Nada mais insano e desprovido de verdade. Chega a ser indecente. Mas não posso mesmo esperar decência daqueles que ao longo de décadas, de séculos, sempre apoiaram os que esbulham o povo brasileiro. Não fossem eles, certamente o golpe de 64 não teria feito tantas vítimas nem durado tanto tempo.

Fosse verdade que o governo Lula houvesse abandonado nossos irmãos nordestinos, meu caro, a mídia teria fomentado um golpe de estado, tipo o que houve na Venezuela, e Lula já estaria morto ou exilado. Nem Lula teria, justamente lá no nordeste, o maior índice de aprovação ao seu governo. Nacionalmente era de apenas 80,5% em agosto, e lá, no nordeste, a “terra dos abandonados” como deseja a oposição demente, o índice de aprovação a Lula é ainda maior.

Para conhecimento de alguns, o governo federal liberou R$ 800 milhões, apenas como ajuda inicial ao povo nordestino. O resto é cinismo, coisa de gente cretina, as mesmas que aplaudem Caveirão que entra em comunidades carentes matando culpados ou inocentes. Não sei como reagiriam se o mesmo acontecesse na zona sul...

O Brasil, historicamente, sempre concedeu ajuda humanitária: mesmo quando ainda era devedor ao FMI. Hoje, depois que o governo Lula colocou o Brasil como credor desse mesmo FMI, seria até desarrazoado não ajudar um povo que vem sendo tão massacrado.

Ao Haiti, ao longo da presença brasileira em apoio ao povo haitiano, o Brasil está empregando ajuda que atingirá cerca de R$ 645 milhões, muito além dos R$ 25 milhões oferecidos ao povo palestino, mas, como não foi em época de eleições, os imbecis de plantão não puderam fazer uso desse fato, em seu propósito de denegrir a imagem do governo que mais fez pelo pobre nesse país.

Ajuda humanitária que também foi oferecida a Cuba, Honduras e em várias outras partes do planeta.

Às vezes busco encontrar alguma razão nessa insanidade, mas não vejo nenhuma. São contra Lula por puro preconceito ou inveja. Preconceito, por Lula ter vindo da pobreza e alcançar o status que alcançou, enquanto a maioria de seus detratores, oriundos das camadas mais favorecidas, só consegue se chafurdar na própria merda que, nesse caso, se chama sordidez e despeito. Sim, meu caro, como diz o ditado popular: a inveja é uma merda.

Diante da irreversível marcha do povo para permanecer no poder através de Dilma Rousseff, a candidata de Lula e do povão, os antigos senhores da guerra e da terra, com seu exército de hienas, propagam as mais deslavadas mentiras, em desesperada tentativa de realizar o irrealizável: impedir Lula e o povo de elegerem Dilma para presidir a República.

Esses imbecis conheço-os bem. São os mesmos, ou herdeiros da canalhice, que participaram da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, avalizaram os anos de chumbo, e mamaram na teta da viúva durante a orgia política que sangrou o Brasil e tirou a vida de milhares de seus filhos, através da tortura ou da miséria absoluta.

Esse tempo, acabou. O povo amadureceu e mentira tem perna curta.

Para felicidade geral da nação, Dilma presidirá a República!

*Partido da Imprensa Golpista

quinta-feira, agosto 19, 2010

Minha canção do Exílio...


Minha canção do Exílio...

Minha terra tem palmeiras,
tem Sabiá e primores,
mas também tem minhas dores,
por não estares por cá.

Não adianta meus sonhos,
cotovia ou Sabiá,
se nessa terra saudade,
teus passos não ouço por cá.

E mesmo tendo palmeiras,
cotovia e Sabiá,
nela não tendo você,
nada é o mesmo por cá!
Não ouço a brisa da noite,
nem cantar o Sabiá...


(Em homenagem a Ju-andarilha David)

quarta-feira, maio 26, 2010

"Você realmente Já amou uma Mulher?"










"Você realmente Já amou uma Mulher?"

(Bryan Adams)

- Do filme Dom Juan De Marco -

Para realmente amar uma mulher, para compreendê-la
Você precisa conhecê-la profundamente por dentro
Ouvir cada pensamento, ver cada sonho
E dar-lhe asas quando ela quiser voar
Então, quando você se achar repousando
Desamparado nos braços dela
Você saberá que realmente ama uma mulher...

Quando você ama uma mulher
Você lhe diz que ela, realmente, é desejada
Quando você ama uma mulher
Você lhe diz que ela é a única
Pois ela precisa de alguém
Para dizer-lhe que vai durar para sempre.
Então diga-me: você realmente, realmente
Realmente já amou uma mulher?

Para realmente amar uma mulher
Deixe-a segurar você
Até que você saiba como ela precisa ser tocada
Você precisa respirá-la, realmente saboreá-la
Até que você possa sentí-la em seu sangue
E quando você puder ver
Seus filhos que ainda não nasceram
Dentro dos olhos dela
Você saberá que realmente ama uma mulher

Você precisa dar-lhe um pouco de confiança
Segurá-la bem apertado
Um pouco de ternura, precisa tratá-la bem
Ela estará perto de você, cuidando bem de você
Você realmente precisa amar uma mulher...
Então, quando você se achar repousando
Desamparado nos braços dela
Você saberá que realmente ama uma mulher...
Então diga-me: você realmente, realmente
Realmente já amou uma mulher?
Então diga-me:
Você, realmente, já amou uma mulher?

Acima, leia a tradução de "Have you ever really loved a woman?" e abaixo assista o clip da música.



domingo, abril 25, 2010

A verdadeira oposição contra Lula
























A mídia sempre foi contra o Povo!



A grande oposição a Lula não são dos partidos, mas da mídia que sempre viveu da liberdade, do sangue e da miséria do povo.

Lembram de 1964? Querem um repeteco hoje, contra todos nós. Pois quem não sabe ou não lembra, relembro aqui.


Editorial de “O Globo”, em 02/04/1964

"Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.

Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.

Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.

Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.

Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo.

As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, “são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.”

No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.

Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.

Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo.

A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.

Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor."

sexta-feira, abril 23, 2010

ORAÇÃO A SÃO JORGE
















Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge, para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.


Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.


Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua Santa e Divina Graça.


Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições; e Deus, com a sua Divina Misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos.


Glorioso São Jorge, em nome de Deus estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós.


Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.


São Jorge: rogai por nós.




Amém.

quinta-feira, março 11, 2010

De velas, vida e cais




De velas, vida e cais

Há uma tristeza infinita na Vida. Dessas, descarriladas nos vagões das noites, onde o vento assovia misturado ao uivo dos cães. Não é uma tristeza dizível, dessas que dissecamos em lágrimas para exorcizá-las. Não. É uma tristeza em cumulus nimbus que enegrecem o sol, apaga as estrelas ou qualquer luar boêmio, inundando as madrugadas.

A Vida está só. Só, de mim. Sente falta de meus risos, de meu sorriso, de meu olhar, e dos sons que faço quando liberto meus passos que desesperadamente focinham damas e calçadas, sem medo e sem destino, no breu dos becos ou na luz da Lapa, sem temer esquias sombras ou lâminas de um olhar vadio que escapa, nesses mares e amores.

Há, nela, uma tristeza voraz, que rosna, ruge e morde, numa convocação que presente não será atendida. E chora. Chora todas as horas que se perderam em minha demora. A Vida, é sempre jovem. E o tempo, passa.

Conheço a inexatidão do destino, que não comunga com indecisão de alma, nem com desapego de ser, de estar, de viver, de conviver, de rir, de chorar, de amar, de desamar, e amar, e bem amar, e mal amar, e mais amar, até o esgotar fênico do amor, mesmo que seja para morrer de amor.

A Vida está doída de minha ausência, da ausência desse amor que vive em mim, que transborda de mim, que mina em mim enquanto vai minando meu interior. Sou como uma velha caravela, rotas velas, fazendo água por todos os bordos e estibordos, enquanto amarrada ao cais, a sonhar oceanos.

O Tempo me ancora. E, passa.

A Vida chora sem mim.

Eu, morro sem ela.


Paulo da Vida Athos

Novo esbulho contra o Rio de Janeiro e o povo carioca e fluminense




Novo esbulho contra o Rio de Janeiro e o povo carioca e fluminense




Paulo da Vida Athos


É histórico esbulhocontra o Estado do Rio de Janeiro. Fruto da inveja e dos interesses subalternos primeiramente da corte portuguesa, depois dos cafetões da República, o Rio de Janeiro nunca se livrou de ser alvo da cobiça ou do ódio daqueles que são pobres de espírito, mas geralmente poderosos política ou materialmente.


Basta lançar um olhar para o passado, desde o início, quando surgimos na criação de Dom João III, nas Capitanias Hereditárias. Foi sempre um “pega-pra-capá”. Volta e meia alguém ou abandonava ou tirava uma lasca de nossas terras, em razão do interesse mais chão, o do ter, em detrimento da grandeza do povo e da terra fluminense.


Sou carioca da gema, mas não concebo, hoje, separar o Rio do Rio, a cidade do Estado e vice-versa, mesmo sabedor que a Lei assinada pelo presidente Ernesto Geisel, fundindo os estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, Lei Complementar nº20 em 1974, tinha como objetivo primordial do grupo que estava no poder, justificar a construção da Ponte Rio-Niterói, onde ganharam oceanos de dinheiro em superfaturamento (não foi denunciado na época, claro. Quem o faria?), mas, o objetivo politico de Geisel e sua trupe para a fusão era brecar a força oposicionista do MDB no estado da Guanabara.


Agora que estamos juntos e misturados, vinho da mesma pipa, é chumbo pra todos os lados.


A última iniciativa de esbulho tomou corpo ontem, 10 de março de 2010. O site G1 informava: “O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) uma emenda ao projeto de lei que altera a divisão dos royalties e participações especiais da exploração de petróleo, mesmo fora do pré-sal. A polêmica emenda de Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e Humberto Souto (PPS-MG) redistribui os recursos que não são destinados diretamente à União entre todos os estados e municípios de acordo com critérios dos fundos de participação. A emenda foi aprovada por 369 votos a favor e 72 contra. Houve ainda duas abstenções.”


E esclarece: “Estudo feito pela assessoria do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) mostra que 86 municípios cariocas teriam grande perda de arrecadação. O governo do estado do Rio de Janeiro também seria fortemente prejudicado e perderia já no próximo ano cerca de R$ 4,8 bilhões em arrecadação. O Espírito Santo é o outro estado que sai prejudicado. Os outros 24 estados e o Distrito Federal receberão mais recursos com a emenda.”

Paremos para pensar sem emoção. O Rio de Janeiro pode abrir mão de R$4,8 bilhões em arrecadação e viver com cerca de R$ 90 milhões dessa arrecadação? Evidentemente que não pode.


Mais que esbulho é brutalidade inominada.


Estamos lutando por um Rio de Janeiro menos injusto social e economicamente, essa luta por igualdade social passa, necessariamente, pelo fluxo de caixa que a unidade federativa dispões. No caso, querem bater a carteira do Rio de Janeiro. É como se o salário de um chefe de família fosse surrupiado descaradamente, pelos ladrões de sempre, que ainda soltam aquele sorriso largo se sentindo Robin Hood.


Não, não são heróis os que estão fazendo isso com o Rio de Janeiro, são covardes e vingativos. Para agravar o bizarro da situação, como bem sabemos, muitos deles formam imenso subconjunto de corruptos e ladrões dentro da Câmara. E estão nos roubando. Roubando o Rio de Janeiro, roubando o povo fluminense e carioca.


Sempre estivemos com o Brasil.


O Rio de Janeiro tem essa tradição de ser esquerdista e de oposição. Não creio que um governo de esquerda nem que políticos de esquerda, que se denominam socialistas, permitam mais esse esbulho contra o Rio de Janeiro.


Espero posição efetiva e contrária a essa aberração criada por Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e Humberto Souto (PPS-MG), por parte da presidência da República e do Senado Federal

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O que foi feito não ajuda o Brasil, mas destrói o Rio de Janeiro.


Se é isso que querem, senhores, saibam que de nós encontrarão inabalável e vigorosa oposição.


Basta de hipocrisia!


Rio de Janeiro, 11 de março de 2010.

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