MEU CARTÃO DE NATAL...
por Paulo David.
Não sei muito bem procurar cartões,
Desses lindos que muitos já enviaram para mim,
Para retribuir.
Não sei desenhar ou pintar.
Sei amar e viver,
E ser grato à vida e a você,
Que não se esqueceram de mim...
No entanto pegarei um céu azul,
Bonito, com nuvens no horizonte
Já avermelhadas pelo sol poente.
Colocarei sob o céu,
As nuvens e o sol,
Um vale e nele um lago azul
Onde esse mesmo céu se espelha e se embriaga
Observando o esplendor de si próprio,
De sua própria beleza indizível.
Agora planto uma floresta
Esverdeando tudo.
E montanhas ao longe também virgens em seu verdor
De mata ainda intocada pelo homem. Só pelo vento.
Coloco pássaros cortando a vermelhidão do ocaso
E um perfume de flores conduzido pela brisa
Que por gosto ou acaso
Atravessa a floresta e impregna o ar.
O canto das aves
E todos os sons das matas
Fazem a sinfonia nesse quadro
E, num solo, ao longe
A orquestra se completa com a queda
Das águas da cachoeira distante
Onde, por sobre a qual,
Se acende um arco-íris!
Pronto.
Está feito seu cartão de Natal!
Coloque-se nele...
E que papai Noel, o do Céu
Aquele no qual você crê,
Traga para todos nós de presente:
Um 2006, assim!
por Paulo David.
Não sei muito bem procurar cartões,
Desses lindos que muitos já enviaram para mim,
Para retribuir.
Não sei desenhar ou pintar.
Sei amar e viver,
E ser grato à vida e a você,
Que não se esqueceram de mim...
No entanto pegarei um céu azul,
Bonito, com nuvens no horizonte
Já avermelhadas pelo sol poente.
Colocarei sob o céu,
As nuvens e o sol,
Um vale e nele um lago azul
Onde esse mesmo céu se espelha e se embriaga
Observando o esplendor de si próprio,
De sua própria beleza indizível.
Agora planto uma floresta
Esverdeando tudo.
E montanhas ao longe também virgens em seu verdor
De mata ainda intocada pelo homem. Só pelo vento.
Coloco pássaros cortando a vermelhidão do ocaso
E um perfume de flores conduzido pela brisa
Que por gosto ou acaso
Atravessa a floresta e impregna o ar.
O canto das aves
E todos os sons das matas
Fazem a sinfonia nesse quadro
E, num solo, ao longe
A orquestra se completa com a queda
Das águas da cachoeira distante
Onde, por sobre a qual,
Se acende um arco-íris!
Pronto.
Está feito seu cartão de Natal!
Coloque-se nele...
E que papai Noel, o do Céu
Aquele no qual você crê,
Traga para todos nós de presente:
Um 2006, assim!
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