Paulo da Vida Athos.
A cada passo mais um passo se apresenta. O caminho não importa muito. O importante é caminhar. Mas será só isso mesmo? Não creio. Não para mim! Não para muitos! Podemos e devemos tornar o caminho mais limpo por onde passarmos. Como? Lutando com indignação contra os erros que encontramos por onde vamos... Paulo da Vida Athos é o pseudônimo de PRAD
domingo, dezembro 24, 2006
O Espírito do Natal
Paulo da Vida Athos.
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Quem sou...
quinta-feira, dezembro 14, 2006
MÍDIA: O ÓPIO DO POVO
A sociedade não finge não ver. Na verdade, parte dela, e muito pequena, sabe sobre os grandes traficantes. A maioria esmagadora é tangida a olhar para o outro lado, o lado que a mídia expõe que é o tráfico praticado pelos fernandinhos, dos zezinhos e outros inhos mais.
A grande massa é isso mesmo: massa. Gado. Olha para o caminho que lhes é mostrado. Nada mais. A mídia coloca o assassino, o seqüestrador, o estrupador, o latrocida, os tiroteios e as balas perdidas, coisas que vendem muito jornal de papel e televisivo, nessa enganação histórica que provoca o sujeito alvo a aceitar que a culpa da miséria e da fome, da falta de habitação e do sistema de saúde, do abandono de nossas crianças que breve se tornarão bandidos e venderão mais jornais, é deles mesmos, desses bandidos cretinos que infestam nossas esquinas, guetos e favelas. Bom que morram na cadeia em alguma rebelião.
E a mídia acena com o canto da sereia da banalização da pena contra a banalização da vida e o povo morde a isca, e nossos legisladores de má fé ou por estupidez crônica aumentam as penas como se fosse possível ou razoável crer que se vá combater a criminalidade que nasce da miséria e do abandono com mais prisões.
Enquanto isso continua a pousar na pátria amada aviões carregados de cocaína, containeres passam por nossos portos-corredores portando toneladas do pó-do-diabo em direção à Europa, Japão e Estados Unidos, para destruir milhões e enriquecer alguns poucos: os verdadeiros barões do pó.
Historicamente as ditaduras sul-americanas sempre se valeram do tráfico. As décadas de ditadura deram know-how aos civis e reconheçamos que é muita grana para se largar assim de mão.
Hoje as poderosas associações criminosas do narcotráfico se expandiram, se sofisticaram, se globalizaram. Não estão mais engalanadas, estão dolarizadas. Não à toa vemos exércitos se digladiando na América do Sul, exércitos de um mesmo país, todos mercenários pagos pela cocaína, lutando em solo colombiano e na região amazônica.
No Brasil, para não fugir à regra, empresários bem sucedidos estão envolvidos. Sempre estiveram. Sempre estarão.
Durante décadas o Tio Sam sempre fechou os olhos para isso, e se é de seu interesse, ainda hoje fecha. Aliás, até investe no tráfico, e, quando não mais lhe interessa, derruba seu sócio, como ocorreu com Noriega. Quando decidiu invadir o Panamá, Bush pai despachou 20 mil soldados para enxotar Noriega do poder. Bush pai foi diretor da CIA, a quem Noriega serviu muitos anos como delator. Quando deixou de interessar aos americanos, tomou um bico - como tantos outros.
Logo, não é isso que chamo de Justiça Social. Isso é corrupção. Então, para combater a corrupção se deve atentar para os poderes que o dinheiro dá ao poder. A mídia faz parte do poder. Não estou dizendo que jornalistas são traficantes. Mas sim afirmando que os grandes empresários manipulam a mídia para que a população continue nessa viagem ofertada pela droga oferecida pela imprensa.
Tudo isso sem falar nos danos provocados pela corrupção de nossos políticos e os saques contra o erário. Mais danoso que um milhão de assaltantes...
Não é a religião nem o futebol o ópio do povo.
É a mídia!
quarta-feira, dezembro 13, 2006
CANTO DE GUERRA
por Paulo da Vida Athos
Tenho ganas de arrancar desesperanças.
De erguer as cabeças baixas que por mim vejo passar.
De erguer os punhos dos braços inertes pelos quais cruzo,
nas ruas e nas calçadas da cidade em seu leito de medo.
Medo é morte prematura!
Morrem os sonhos e as esperanças,
morre o brilho no olhar e o ideal.
Morre a vontade! A vontade não pode morrer!
A vontade é vento sudoeste,
que se não afunda a nau, faz chegar depressa!
Que afunde a nau, pois que afunde! Pouco importa!
O poeta disse apenas que navegar é preciso:
não disse o quanto nem para onde!
Esse povo é minha nau e a vida o mar.
É preciso que navegue, que não caia na calmaria
do se deixar ficar, indolente e quedo, imerso em medo,
pois a história passa
e o mar de hoje é oceano do eterno.
Singremo-lo, portanto!
Despojados, despertos, diversos do que fomos,
se mudar também for preciso...
Mas que não se arrastem os mastros mestres
de nossos braços!
Eles sustentam o velame da embarcação que somos:
nossa alma!
E nossa alma precisa de vento,
como nós precisamos da Vida,
o prisioneiro, da Liberdade...
e a Democracia, de nós!
It was not an act of war in Lebanon
It was not an act of war in Lebanon. It was not an act of war, it was a terrorist act, a terrorist action that Israel carried out against Le...
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