quarta-feira, setembro 18, 2024

It was not an act of war in Lebanon




It was not an act of war in Lebanon.


It was not an act of war, it was a terrorist act, a terrorist action that Israel carried out against Lebanon and its citizens. Against Hezbollah soldiers, a war crime classified as perfidy; against civilians, adults or children, an act of terrorism.


When they hatched the plan to place plastic explosives next to pager batteries - outdated written message communication devices, such as the Teletrim that we used in Brazil in the 1990s - with the possibility of detonating them against Hezbollah users, they gave no one a chance. It was as if they had placed a bomb in a football stadium on game day or strapped explosives around themselves and detonated them, indiscriminately killing anyone around them, guilty or innocent, soldiers or civilians, insidiously. That is what they did in Lebanon.


That is called terrorism.


Israel has already committed every possible war crime in Gaza. In Lebanon, the number of seriously injured has risen to four thousand and even a ten-year-old child is among the dead. 


But the most developed and militarized nations, which can and should impose an economic and military blockade against those who practice so-called State Terrorism, and arrest Netanyahu and all the military commanders who have been carrying out his visibly genocidal and terrorist orders for almost a year - not to mention what he has done over the other sixty-six years against the Palestinians -, allies of Israeli Zionism, do nothing to avoid contradicting Israel's greatest ally, the United States and, even worse, they also supply weapons of mass destruction that are being launched on Gaza. 


It is barbarity, it is a war crime, it is terrorism, it is genocide practiced with the acquiescence of the international community as nations, because they paralyze international forums or veto decisions and provisions that could have ended this genocide in the first month, or even before.


Here we must expand the dock and put all the leaders of the traditional conservative world media on it, whether or not they are under the aegis of Zionism, because distorting news that covers up crimes and criminals is a crime, just as much as omission, and most Western legislation, such as Brazil, considers this omission to be a characteristic of the so-called crimes of commission by omission. 


In other words, those who had the duty to act if they do not do so are as if they had committed the crime by omission, like, for example, the lifeguard who sees someone drowning and does nothing. He committed homicide. 


They are all guilty. Those who are involved in this terrorist and genocidal enterprise by Israel, regardless of the underlying interest, are equally genocidal and terrorists. 


Here comes a question: what can be done to put an end to all this? 


This is in the hands of humanity. It is in the last instance that has been on the streets all over the world for some time: the people. 


Only popular pressure against governments can change the government's perspective or the government itself.


If things continue as they are, don't be fooled! Any country could become Palestine tomorrow.


Paulo David 

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Não foi um ato de guerra no Líbano.


Não foi um ato de guerra, foi um ato terrorista, uma ação terrorista que Israel praticou contra o Líbano e seus cidadãos. Contra militares do Hezbollah,  um crime de guerra tipificado cono perfídia; contra civis, adultos ou crianças, um ato de terrorismo. 


Ao urdir o plano de colocar explosivo plástico junto a baterias de pagers - aparelhos de comunicação por recados escritos, já ultrapassados - tipo Teletrim que usávamos no Brasil nos anos 90 - com a possibilidade de detoná-los contra usuários do Hezbollah,  não deu chance a ninguém,   foi como se colocassem uma bomba num estádio de futebol em dia de jogo ou amarrassem explosivos em volta de si e detonassem, matando indiscriminadamente quem estivesse à sua volta, culpados ou inocentes, militares ou civis, insidiosamente. Foi o que fizeram no Líbano. 


O nome disso é terrorismo.


Israel já cometeu todos os crimes de guerra possíveis em Gaza.  No Líbano o número de feridos gravemente sobe de quatro mil e entre os mortos até uma criança de dez anos está relacionada. 


Mas aa nações mais desenvolvidas e militarizadas,  que podem e devem fazer um bloqueio econômico e militar contra o quem pratica o chamado Terrorismo de Estado, e prender Netanyahu e todos os comandantes militares que cumprem suas ordens visivelmente genocidas e terroristas ao longo de quase um ano - sem contar o que fez ao longo dos outros sessenta e seis anos contra os palestinos -, aliados do sionismo israelense, nada fazem para não contrariarem o maior aliado de Israel,  o EUA e, pior ainda, também fornecem armas de destruição em massa que estão sendo lançadas sobre Gaza.


É  barbárie, é crime de guerra, é terrorismo, é genocídio praticado com a aquiescência da comunidade internacional enquanto nações,  porque paralisam os fóruns internacionais ou vetam decisões e disposições que poderiam ter acabado com esse genocídio já no primeiro mês,  ou até mesmo antes dele. 


Aqui devemos alongar o banco de réus e colocar para nele sentarem todos os mandatários da tradicional mídia conservadora mundial, estejam ou não sob a égide do sionismo, porque a distorção de notícias que encobrem crimes e criminosos  é crime, tanto quanto a omissão e a  maioria das legislações ocidentais, tal como o Brasil,  consideram essa omissão caracterizadora dos chamados crimes comissivos por omissão.  


Ou seja, quem tinha o dever de agir se não o faz é como se tivesse praticado o crime por omissão, como por exemplo, o salva-vidas que vê alguém se afogando e nada faz. Ele cometeu um homicídio. 


São todos culpados.   Quem está nessa empreitada terrorista e genocida de Israel, independente do onteresse subjacente,  é igualmente genocida e terrorista. 


Aqui entra uma pergunta: o que fazer para dar fim a isso tudo?


Isso está nas mãos da humanidade.  Está na última instância que já está a tempos nas ruas em todo o mundi, o povo.  


Só a pressão popular contra governos pode mudar a perspectiva do governo ou o próprio governo.


A continuar isso que aí está,  não se iludam!, qualquer país poderá se tornar uma Palestina  amanhã.


Paulo David

sexta-feira, maio 31, 2024

Palestina e o silêncio que mata



A preocupação nunca foi com os reféns,  tampouco com o Hamas. O objetivo é o apagamento de um povo e sua cultura.  O móvel, a terra. Ao colonizador importa a terra, seu petróleo, seu ouro, suas riquezas. Há 76 anos isso está ocorrendo sob os olhos permissivos do Ocidente.  E nós, dessa Terra chamada Brasil, e todos nós dessa grande Terra chamada América do Sul, donos de um passado de colonizados, quedamos inertes diante da barbárie? Uma vergonha! Onde estávamos?  Onde estamos?  Para onde iremos com nossa omissão? Será esse o amanhã do Sul-Global, esse amanhã tão ontem para nós?  Não quero.  Não desejo esse não-viver.


Paulo da Vida Athos.

sexta-feira, março 08, 2024

Dia Internacional da Mulher



8 de Março.








Dia da Mulher.


Através da mulher que é dona de mim,  homenageio todas as mulheres do mundo. 


Quase tudo de bom em minha vida, e tudo de belo, terno e inesquecível, veio dela ou através dela nesse nós que somos, e somos um.  Um em dois.  Unos.  Indivisos. Metades de um todo.  


Minha dona é dona de meus sonhos e de minhas realizações;  companheira em minhas horas mais sombrias e de minhas auroras mais repletas de luz; amiga, amante amada; guerreira, independente, abençoada, é o mar, o norte, o farol e o porto seguro em minha vida.  


Sem ela, sou apenas metade de mim.


Paulo da Vida Athos


#DiaInternacionalDaMulher2024 

#DiaInternacionalDaMulher

quarta-feira, agosto 16, 2023

Oração para Omulu /Obaluaê

 Hoje,16 de agosto, é Dia de Obaluaê/Omulu.


Oração para Omulu e


Obaluaê


 

Pai, me curvo ao Seu amor, à Sua proteção. Ao longo de minha jornada, Pai, quantas vezes, não fosse esse amor imenso e profundo que me dedica, eu não estaria aqui.


E nessas vezes pude ver a beleza de seu rosto, a luz de seu olhar, a força de Seu amor por mim, ao me sentir abrigado sob o manto de palha da Costa que cobre Seu rosto amado.


Quantas vezes arrancou-me das mãos de Ikú, contrariando Olodumare, por achar que minha missão ainda não estava cumprida...


Foram muitas, e, sei, sempre por amor.


E hoje, em seu dia e dia em que Àiyé estremeceu com meu vagido, há setenta e três anos, quero mais uma vez agradecer toda proteção e todo o Amor que nunca me deixou faltar ao longo dessa minha também já longa caminhada nessa dimensão.


Inimigos, não tenho, graças à Sua divina proteção.


Energias negativas, físicas, mentais ou espirituais, nas poucas vezes me tocavam, num átimo de segundo você intervinha, me arrebatava, e me ocultava entre Suas sagradas palhas, para depois me devolver a Àiyé: mais forte, prudente e preparado.


Seu amor, Pai, me ensinou a amar, entender a dor e a alegria, a caminhar na luz sem temer as trevas, a dar ao outro apenas o que eu gostaria de receber.


Pai, nesse seu Dia, só posso dizer: obrigado!


Obrigado por ter me guiado até aqui, pois sem seu Amor e sua Sabedoria, há muito já estaria em Orum.


Obrigado por tanto Amor!


Atotô, Obaluaê! Atotô, meu Pai!


 

David de Oxóssi 

Paulo R. de A. David

(Paulo da Vida Athos)


 


Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2020.

segunda-feira, julho 31, 2023

Viagem

 Viagem


Precisava disso, ver isso, ouvir isso, viver esse lugar. A vida é como esse vídeo, essa música, esse poema, essas imagens, nesse compasso mesmo de viagem em direção sempre do amanhã que nunca chega. 

O amanhã que chega é uma ilusão que vivemos no hoje, também outra ilusão, que em segundos é ontem, num tempo sem chegança que se arrima apenas em nossos sonhos e delírios, ou na realidade dos loucos.

É viagem de ida, apenas de ida, em que vamos deixando pedacinhos de ser e levando de outros pedacinhos que comporão o que somos, porque em verdade, e única, é que somos pedacinhos de ser até nos desintegrarmos e nos transformarmos em algo ou alguém que nunca existiu, para continuar a viagem, numa viagem sem fim.

Paulo da Vida Athos.
Rio, 31 de julho de 2023.

sexta-feira, maio 26, 2023

Convocação

Convocação


Que a Vida urda seus dias e os borde com sonhos.  Curta muito, viva intensamente,  sorria, faz bem sorrir, mas se quiser chorar, chore, também faz bem, mas não esqueça de olhar o céu, o sol e as montanhas, as praias e a beleza das chuvas, de ouvir o canto dos pardais - hoje tão raros nas ruas de meu bairro - e o alarido das crianças quando em bando comemoram a saída das escolas, principalmente as dos jardins de infância (são as que mais próximas chegam dos pardais). Encante-se com as auroras, vibre com os por-do-sol, com o canto das cigarras e o desabrochar de qualquer flor. Liberte-se das mágoas,  não se culpe pois você não é culpada ou culpado por ter nascido, vivido, e vir com o destino traçado.  Lance fora tudo que não precisar em seu interior, viaje leve, jogue até a mochila fota. Viaje de verdade, se puder, mas se não puder, sonhe,  sonhar sempre é possível e mais barato, além de ser muitas vezes um barato.  Cavalgue o vento,  conheça países desconhecidos ou imaginários, dance as danças que sempre achou impossível: seja um tango, o trepak ou na corda bomba feito o bêbado e o equilibrista do Blanc e João Bosco, mas dance!, faça como Zorba, dance mesmo sobre dores, sobre desafios ou tragédias, não importa! Afinal, como disse o tal grego: "é preciso um pouco de loucura para o homem ser feliz."   

E ame!  Amar  é sempre a viajem mais bonita...


Paulo da Vida Athos

Rio de Janeiro, um dia qualquer de 2023.

quinta-feira, abril 06, 2023

Memória e verdade, inegociáveis


Memória e Verdade, inegociáveis.


Uma a uma vão se apagando as lembranças,

como se habitasse a vida o esquecimento,

e da terra evaporasse o sangue,

e do éter os gritos dos nossos mortos.


Porque esse silêncio? 

Porquê esse descaso?

Por onde andará minha criança?


Eu quero saber!  

Preciso saber para viver,

pois não saber é viver a morte.


Não aceitarei o desatino dessa incerteza,

pelo menos, não calado!

Se o destino é parado, 

que espere, estou chegando.


Que se calem as gentes,

o Estado e os quartéis;

que parem as rotativas,

ou que continuem triturando

a verdade e a história,

semeando mentiras.


Que se cale a consciência

dos carrascos, 

que continue calada a legião dos omissos;

que se fartem,

com o silenciar dos ais

que habitam os porões;

que esqueçam o balé 

de meninos com dragões;

que se satisfaçam

com o silêncio dos canhões!


Mas, não eu! Não calarei!


Não darei aos algozes

o prazer da rendição,

que mais que isso

é conivência,

é silêncio de covarde,

e, como ele,

deve ficar insepulto,

vísceras expostas

sob a luz da verdade!


Não terão  silêncios!

De mim não terão silêncios!

Não tenho silêncios!


Meus silêncios são habitados

por gritos de dor e clamor de vingança.


Não quero justiça!

Nunca teremos justiça.

Quero vingança!


Vingança é a justiça dos que tombam em combate.


O resto é missa e não creio em deus,

nem em padres, pastores ou diabos.


Creio na liberdade

e por ela tombei

e vi tombarem,

por ela matei

e vi torturarem.


Creio no chão em que piso,

na terra que produz, 

e na exploração humana.


Creio no que vi, vejo e sinto,

e sinto que não posso parar,

que preciso gritar.


Por cada um que perdeu a voz,

por cada um que perdeu a vida,

por cada ser torturado,

por cada pessoa desaparecida,

e por cada mulher e cada homem,

que ficaram órfãos de seus filhos.


Não calarei e cavalgarei

meu grito de morte,

meu canto de guerra, 

e, com meu santo guerreiro,

buscarei...

no fundo do mar,

debaixo das pedras,

nos buracos das selvas,

sob o véu da omissão,

nos fornos das fábricas,

debaixo das pontes,

no fundo dos lagos,

nos leitos dos rios,

nas lembranças perdidas,

nos arquivos dos quartéis:

até encontrar o último desaparecido,

dos campos ou das cidades.


Enquanto não for encontrado,

não haverá justiça com o passado.


Muito menos, memória e verdade!


Por Paulo da Vida Athos

It was not an act of war in Lebanon

It was not an act of war in Lebanon. It was not an act of war, it was a terrorist act, a terrorist action that Israel carried out against Le...