
Paulo da Vida Athos.
A cada passo mais um passo se apresenta. O caminho não importa muito. O importante é caminhar. Mas será só isso mesmo? Não creio. Não para mim! Não para muitos! Podemos e devemos tornar o caminho mais limpo por onde passarmos. Como? Lutando com indignação contra os erros que encontramos por onde vamos... Paulo da Vida Athos é o pseudônimo de PRAD
A sociedade não finge não ver. Na verdade, parte dela, e muito pequena, sabe sobre os grandes traficantes. A maioria esmagadora é tangida a olhar para o outro lado, o lado que a mídia expõe que é o tráfico praticado pelos fernandinhos, dos zezinhos e outros inhos mais.
A grande massa é isso mesmo: massa. Gado. Olha para o caminho que lhes é mostrado. Nada mais. A mídia coloca o assassino, o seqüestrador, o estrupador, o latrocida, os tiroteios e as balas perdidas, coisas que vendem muito jornal de papel e televisivo, nessa enganação histórica que provoca o sujeito alvo a aceitar que a culpa da miséria e da fome, da falta de habitação e do sistema de saúde, do abandono de nossas crianças que breve se tornarão bandidos e venderão mais jornais, é deles mesmos, desses bandidos cretinos que infestam nossas esquinas, guetos e favelas. Bom que morram na cadeia em alguma rebelião.
E a mídia acena com o canto da sereia da banalização da pena contra a banalização da vida e o povo morde a isca, e nossos legisladores de má fé ou por estupidez crônica aumentam as penas como se fosse possível ou razoável crer que se vá combater a criminalidade que nasce da miséria e do abandono com mais prisões.
Enquanto isso continua a pousar na pátria amada aviões carregados de cocaína, containeres passam por nossos portos-corredores portando toneladas do pó-do-diabo em direção à Europa, Japão e Estados Unidos, para destruir milhões e enriquecer alguns poucos: os verdadeiros barões do pó.
Historicamente as ditaduras sul-americanas sempre se valeram do tráfico. As décadas de ditadura deram know-how aos civis e reconheçamos que é muita grana para se largar assim de mão.
Hoje as poderosas associações criminosas do narcotráfico se expandiram, se sofisticaram, se globalizaram. Não estão mais engalanadas, estão dolarizadas. Não à toa vemos exércitos se digladiando na América do Sul, exércitos de um mesmo país, todos mercenários pagos pela cocaína, lutando em solo colombiano e na região amazônica.
No Brasil, para não fugir à regra, empresários bem sucedidos estão envolvidos. Sempre estiveram. Sempre estarão.
Durante décadas o Tio Sam sempre fechou os olhos para isso, e se é de seu interesse, ainda hoje fecha. Aliás, até investe no tráfico, e, quando não mais lhe interessa, derruba seu sócio, como ocorreu com Noriega. Quando decidiu invadir o Panamá, Bush pai despachou 20 mil soldados para enxotar Noriega do poder. Bush pai foi diretor da CIA, a quem Noriega serviu muitos anos como delator. Quando deixou de interessar aos americanos, tomou um bico - como tantos outros.
Logo, não é isso que chamo de Justiça Social. Isso é corrupção. Então, para combater a corrupção se deve atentar para os poderes que o dinheiro dá ao poder. A mídia faz parte do poder. Não estou dizendo que jornalistas são traficantes. Mas sim afirmando que os grandes empresários manipulam a mídia para que a população continue nessa viagem ofertada pela droga oferecida pela imprensa.
Tudo isso sem falar nos danos provocados pela corrupção de nossos políticos e os saques contra o erário. Mais danoso que um milhão de assaltantes...
Não é a religião nem o futebol o ópio do povo.
É a mídia!
CANTO DE GUERRA
por Paulo da Vida Athos
Tenho ganas de arrancar desesperanças.
De erguer as cabeças baixas que por mim vejo passar.
De erguer os punhos dos braços inertes pelos quais cruzo,
nas ruas e nas calçadas da cidade em seu leito de medo.
Medo é morte prematura!
Morrem os sonhos e as esperanças,
morre o brilho no olhar e o ideal.
Morre a vontade! A vontade não pode morrer!
A vontade é vento sudoeste,
que se não afunda a nau, faz chegar depressa!
Que afunde a nau, pois que afunde! Pouco importa!
O poeta disse apenas que navegar é preciso:
não disse o quanto nem para onde!
Esse povo é minha nau e a vida o mar.
É preciso que navegue, que não caia na calmaria
do se deixar ficar, indolente e quedo, imerso em medo,
pois a história passa
e o mar de hoje é oceano do eterno.
Singremo-lo, portanto!
Despojados, despertos, diversos do que fomos,
se mudar também for preciso...
Mas que não se arrastem os mastros mestres
de nossos braços!
Eles sustentam o velame da embarcação que somos:
nossa alma!
E nossa alma precisa de vento,
como nós precisamos da Vida,
o prisioneiro, da Liberdade...
e a Democracia, de nós!
por Paulo da Vida Athos.
Passou por mim,
como a brisa.
Nem percebeu meu olhar de espanto,
em seu encanto de ser.
Passou leve, como o vôo da gaivota
que corta a vermelhidão do acaso.
Se foi por acaso, nem sei.
Mas se dela fotografei a imagem
e roubei o perfume.
De meu carregou o pensamento
e o sonho.
Blog
por Paulo da Vida Athos
Ventos indomáveis de meu destino,
de mil destinos e tantas encruzilhadas,
e desses obstáculos todos pelos quais passo,
digam-me lá: de vós, quem é o Regente?
Quero isto apenas, e tão-somente,
para agradecer comovido os dias plácidos
que me contempla a vida em doces doses,
como se fosse mel a me escorrer na face,
como se fosse a paz de uma prece
alçada de um coração agradecido.
Quero tão-somente isto, apenas,
para amaldiçoar terrível as minhas dores
e esses temores que me assolam nalguns dias,
quando trafegam livres as minhas penas,
como se fosse sangue a me correr na face,
como se fosse um brado de furor e guerra,
como se fosse alado num estertor de morte.
Sim...
Preciso ser preciso em minhas digas,
sejam elas concebidas no cristal do amor
ou no aborto furioso de minhas iras!
Quero apenas o nome, o endereço certo
desse Regente fantástico e indecifrável
que urde absoluto os meus destinos,
misturando paz e ansiedade
tal como um jogo entre meninos...
Aí então, de posse do nome do regente,
poderei até dizer, contente: obrigado.
Por viver tudo... Vivo!
Blog
In Testamento sob a Forca - Júlio Fuchik - Edit. Brasil Debates, 1980
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Entrega incondicional
Ter teu corpo assim entregue,
lânguido e incendiado por meus toques.
Alvo como areias de praia, como emprenhado por lua.
Nua
e vestida por todos os meus sonhos e desejos,
e por meus beijos.
Ter tua pele entregue ao furor de minha boca,
ao mergulho que me incendeia em teu calor.
Ouvir-te os murmúrios, os gemidos a enlouquecer-me a mente
enquanto te enlouqueço em mim,
inteira!
Ter tua boca em entrega incondicional à minha boca,
ao passeio vertiginoso em tuas pernas,
impregnando-me com teu cheiro e teu perfume,
enquanto teu orgasmo atravessa a mim e a tarde,
e meu esperma a ti e a vida,
nisso que é entrega e posse,
loucura, pesadelo e sonho.
Ter tuas pernas e teus seios assim entregues.
Teus olhos como a redescobrir a luz
e tua mãos e tua boca a buscar meu ventre,
na busca insaciada de meu sexo.
Ter-te assim entregue...
é nada!
Se, nem por um segundo apenas,
me entregaste a alma!
(Paulo da Vida Athos)
Rio, novembro de 2006.
RES NULLIUS
por Paulo da Vida Athos
Mulher a quem procuro sôfrego,
Na multidão de rostos
Que desembocam em meus caminhos.
Feita de sonhos,
Em minhas poesias.
Feita de mil auroras e crepúsculos,
De estrelas que infestam as noites
E de abandono, ao findar do dia.
Mulher, a quem busco sem me importar:
Origem, cor, raça, religião.
Se realizada ou destruída,
Se virgem, descrente,
Politizada ou não.
Feita de marcas
Imprimidas pela vida.
De sol e de chuvas.
De montanhas e desertos.
De sentimentos despertos
E solidão sentida.
Espero por você: coisa de ninguém...
Pois ainda que distante e perdida,
Não existe nada abandonado no universo,
Que não tenha um pouco de meu amor disperso,
Que não seja um pouco de meu abandono, também.
Por Paulo da Vida Athos.
Se em razão das mortes de nossas crianças a população saísse às ruas, nua de roupas e de medos, fazendo com que governantes e legisladores buscassem abrigo e tentassem se proteger de uma sociedade insurreta, eu entenderia como um ato de lucidez que deveria ser compreendido e acatado de forma imediata.
Loucura para mim é a insanidade social que se traduz em omissão; é o oportunismo de nossa mídia covarde que apenas divulga essas mortes para vender seu peixe, dando mais espaço para os dossiês escroques do que para cobrar um basta a esse morticínio injusto e tão injustificável quanto nosso silêncio conivente e covarde.
Karine dos Santos Silva, uma menina de 12 anos, está internada desde ontem, 20/10/2006, no Hospital Carlos Chagas, por ter sido atingida por uma bala de fuzil que atravessou seu lado direito e saiu em suas costas. Karine, que levava ao colo a prima de um ano, caiu na Rua da Lama na Favela de Acari por volta das 12h54m. dessa sexta-feira.
Mas ela não caiu na Rua da Lama sozinha. Caiu porque sempre esteve sozinha. Caiu e levou todos nós.
Sim, senhoras e senhores, somos partícipes dessa barbárie sem fim e estamos com lama na cara.
Uma sociedade mais séria já teria colocado um fim nessa prática criminosa de invasões em nossos guetos por nossa despreparada polícia - que ainda não se libertou do bafio de fera com que se impregnou durante as práticas aprendidas em nossos governos antidemocráticos.
Levar fuzis e carros blindados – os caveirões – para invadir nossos guetos é que é insanidade. Não importa de onde saiu a bala. Importa tão pouco, aliás, que a autoridade policial da 39.ª DP afirmou que “Não teve perícia porque não pedi”. Certo, doutor, perícia para quê? Todo mundo é culpado: traficantes, policiais, todos nós no mesmo saco.
Se a polícia não age com inteligência – e falo aqui no termo técnico – evidentemente que essas mortes continuarão a acontecer. É preciso que se use estratégia, inteligência, a mesma que colocou os mais famosos traficantes do Rio de Janeiro nas prisões: sem tiros e muitas dessas prisões fora dos limites do Estado e, em uma ou outra ocasião, até fora das fronteiras brasileiras (quando se criou até um incidente diplomático).
Segurança Pública no Rio de Janeiro é ficção. Essa foi a sexta criança vitimada desde setembro. Onde não há garantia não há direitos e onde não há direitos garantidos grassa a violência e a impunidade. Mas se há esse desgoverno na polícia fluminense, é em razão do desgoverno em que sempre vivemos.
Excetuando-se o período governado por Leonel Brizola quando tais práticas eram proibidas (o que não se podia fazer na transparência da Avenida Vieira Souto, não era permitido nos sombrios desvãos das favelas – e por isso foi tão criticado à época), essas mortes prematuras de nossas crianças e de inocentes são freqüentadoras de todos os outros governos.
A naturalidade com que a sociedade está tratando essas mortes dá asco. O que me enoja é ter a certeza de que se tais mortes estivessem acontecendo na da zona sul do Rio (o que não desejo em nenhuma hipótese vez que crianças para mim são isso tudo mesmo: crianças), logo logo teríamos a classe média nas ruas tangendo movimentos sociais, e a mídia, sem pudor e prevendo seus lucros, expelindo seu fel contra essa política de cadáveres que foi estabelecida.
Certamente que enquanto as “invasões” continuarem as mortes continuarão. E é justamente isso que tem que ser mudado. A política irresponsável de invasão deve ser substituída imediatamente por uma política de ocupação pelo Estado. Ocupação com saúde, escola, saneamento básico e, claro, segurança. O mínimo que do estado se espera é que ele não seja o assassino, que ele não seja o bandido, e é justamente esse o papel que assumiu em nossas favelas.
Ou alguém acha que um homem que invade uma casa, arranca, seminus, da cama, o pai e a mãe de uma criança, no meio da madrugada, revira seus móveis e gavetas, esculhamba tudo e ainda xinga seus pais, trabalhadores, depois vai embora sem nem ao menos pedir desculpas, é olhado como o que por aquela criança? Para piorar no outro dia o traficante passa, lamenta o que policiais fizeram naquela casa, de tardinha troca tiros com aqueles cara que ridicularizaram a vida do moleque, e coisa e tal, sem sectarismo, respondam: - para a criança: quem é o bandido?
Provavelmente um ou outro imbecil de plantão vá-me “ofender” com o bordão de “defensor dos direitos humanos” e intitulando-se a si próprio de “defensor dos humanos direitos”, nesse jogo de palavras tão sem propósito quanto revelador de ignorância. Defender os direitos humanos é defender o Estado Democrático de Direito, sem o qual não há democracia. Bem, claro que há os saudosistas. Mas esses podem ir de pronto, com a licença daqueles que me lêem, à merda. Não sinto saudades de ditadura.
Muito menos sinto em meu rosto os respingos de lama da Rua da Lama em que tombou Karine...
Fonte: http://www.paulodavida.blogger.com.br/
Mas deixarmos de fazer no hoje, não tornará melhor o amanhã e muito menos teria tanto sabor o nosso hoje.
Quando crianças e adolescentes, marcávamos árvores com corações e nomes das pessoas amadas; depois veio o tempo dos muros, das grandes frases libertárias calcadas nos ideais ainda não amadurecidos.
Quando olhamos o Brasil e o mundo e constatamos que o desejo pelo poder e a querência do ter continuam atropelando essência da vida, o ser, o ser humano, então vemos que muita coisa mudou, mas muito mais está para ser mudado.
A elite e sua mídia raivosa não dão trégua, como as hienas e como os chacais.
Percebemos então: não vale a pena parar.
*O texto poderá ser usado no todo, citando-se fonte e autor.
NEM COM CANHÕES!*
por Paulo da Vida Athos.
Nada do que estou vendo agora do que fazem contra Lula me surpreende.
Tenho boa memória, senhoras e senhores, assim como sei que o povo tem. Não me preocupo com Lula que está mais que calejado quanto às armações e esperneio dessa elite desavergonhada que sempre tentou lhe colocar cabresto.
Isso é história antiga. Nunca aceitaram sua liderança. Apenas a reconheceram e tentam, desde então, liquidá-la. Afinal, como a classe dominante aceitaria silente que um membro da classe operária a ela não se submetesse? Pior, ainda tivesse a audácia de pensar um partido político da classe operária? Inaceitável!
Por isso o prenderam várias vezes. Mas a prisão que mais deixou clara a razão do preconceito da sociedade autoritária, elitista e fechada para com sua liderança, foi a de abril de 1980, diante da concordância e apoio do sr. Luís Eulálio Bueno Vidigal, que disputava naquele momento a presidência da toda poderosa Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a FIESP, sepulcro das esperanças dos ideais do trabalhador brasileiro e das riquezas nacionais. Em entrevistas à imprensa, Vidigal assumia como natural o seqüestro e a prisão de Lula.
Talvez o maior erro dos estrategistas da elite, que então tinham ainda sob jugo a Democracia, foi julgar que com sua prisão, tornando-o tão refém quanto a democracia brasileira, liquidariam sua liderança e seu carisma e, de lambuja, nossos sonhos e nossa esperança.
Lula, de porta em porta das fábricas do ABC, foi impondo condições que atendiam aos anseios do proletariado, dos trabalhadores que aglutinou em torno de si, baseado em idéias e ideais de justiça social.
No início, apenas Lula acreditava. Ele, e uns poucos. Mas ao verem a onda crescer, e o conteúdo da luta sindical que Lula liderava (que estava presente em outras democracias capitalistas), do alto de sua empáfia o sr. Luis Eulálio Vidigal e seu então inexperiente ministro do Trabalho, Murilo Macedo lamentavam a “politização” da luta.
Lula foi libertado e sua luta continuou. Ele queria mesmo, e conseguiu politizar a luta por justiça social de onde se origina a luta por conquistas trabalhistas, da qual é apenas um dos ramos.
Hoje, décadas depois, Lula presidirá o Brasil pela segunda vez. A elite está hidrófoba! “Como é que pode aquele barbudo analfabeto e sem um dedo conseguir todas as conquistas durante seu primeiro governo?, vociferam, olhos esbugalhados de ódio, mais incrédulos que no passado.
Simples, senhores: com luta e honestidade.
Se há tantos escândalos envolvendo políticos, o povo agradece! As coisas não são como no tempo dessa corja derrotada pelo povo, quando escondiam tudo. Lula quer tudo apurado, doa a quem doer!
E, certamente, dói mais na elite...
Hoje colocam Lula como alvo da mídia para liquidá-lo como líder, fazendo sórdidas campanhas difamatórias, o que é imperdoável.
Tentam iludir o povo para mais uma vez tangê-lo como gado e dele saquear as conquistas alcançadas no governo Lula, o que é impossível!
Ensaiam o golpe...
Esse seria o mais boçal dos erros de cálculo da elite.
A indignação popular ante o arbítrio de traços neofascista dessa elite insaciável, nessa quadra do tempo, senhores e senhoras, não seria abafada.
Nem por canhões!
Fonte:
http://www.paulodavida.blogger.com.br/
*O texto poderá ser usado no todo, citando-se fonte e autor.
DIREITA SEM REFÉM...
Por Paulo da Vida Athos
Manter nossa alternativa de esquerda através de Lula, mais que possível é recomendável. Essa experiência que através dos resultados até aqui alcançados se mostrou a melhor para o povo desde a implantação da República, deve ser mantida e protegida contra a direita que representa a elite corrosiva.
Essa defesa se faz necessária, não porque nessa esquina do tempo as indústrias estão batendo recordes de produção, ou porque geramos mais de cem mil empregos por mês, ou pelo recordes de vendas e de exportações, ou por termos saído da tutela infame do FMI, ou pelos quase dez milhões de famílias atendidas por programas sociais de Lula, ou por termos saído da inflação e chegado à deflação, ou pelo reaquecimento das pequenas e médias empresas, ou pela facilidade de crédito para a agricultura familiar, ou por termos uma Polícia Federal que age sem amarras que não seja a da Lei e por isso nunca se revelou tantos escândalos e desbaratou tantas quadrilhas e prendeu tantos criminosos como agora, ou porque nunca as empresas e bancos pagaram tantos impostos, e, muito menos, por termos prendido tantos criminosos do colarinho branco (incluindo aí senadores e deputados) como fizemos durante o governo Lula. Não é por isso que defendemos que se vote em Lula e em deputados e senadores de Lula ou das esquerdas a ele coligadas.
Tal defesa se dá pelo que Lula ainda irá fazer! O Governo de Lula fez muito, muito mais que todos os governos de direita que o Brasil teve em sua história. Se mais não fez, é porque não tinha maioria no Congresso Nacional.
Existem dispositivos constitucionais que dão conotação parlamentarista em um sistema presidencialista, como é o nosso caso, e isso impediu muitos avanços em decisões que Lula queria, mas que foram bloqueadas pela direita inescrupulosa no Congresso nacional.
Com programas e políticas de transformação social, apesar da erva daninha que é a direita insaciável, Lula conseguiu muitos avanços. As classes mais pobres sabem disso e por isso, nelas, está a força do voto
Temos que banir a direita que, sabidamente, no processo histórico-político brasileiro sempre se alimentou da corrupção em detrimento do povo.
Derrotá-la no cenário político nacional, mais que uma profissão de fé, deve ser um ideal para tantos quantos tenham conhecimento do que fizeram com Getúlio Vargas, com Jango e, mais tarde, com o povo brasileiro através do golpe de 64.
A direita sempre esteve no centro e no comando desses processos em que os perdedores, invariavelmente, foram o Brasil e o povo brasileiro.
Basta! Temos memória, senhoras e senhores. Eles é que não acreditam nisso. Vamos votar sim. E vamos votar bem. Votar com consciência.
Vamos eleger Lula outra vez!
E mais. Votaremos em deputados e senadores de Lula e do PT, para que os chacais da direita não tenham refém.
*O texto poderá ser usado no todo citando-se fonte e autor.
Oração para Iemanjá Que todos os presentes, que cada perfume, espelho, flor, que hoje minha Mãe recebeu de seus filhos, perfumem e enfeitem ...